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Apenas dois secretários municipais foram exonerados pelo prefeito de Tupã (SP), Caio Aoqui (PSD), por conta do processo de desincompatibilização disciplinada pela legislação eleitoral: Israel Velloso da Silva Neto, o “Tutu” (Meio Ambiente) e Telma Tulim (Desenvolvimento, Promoção Social e Direitos Humanos), ambos do PSD. Os substitutos das duas pastas ainda não foram nomeados pelo prefeito.

Com a desincompatibilização dentro do prazo, os dois agentes políticos podem disputar as eleições municipais em outubro. Tutu vai tentar a reeleição de vereador, e Tulim vai disputar uma vaga no Legislativo pela sétima vez e tentar o seu quinto mandato.

A ex-secretária esteve na Câmara municipal em quatro ocasiões: 13ª, 15ª, 16ª e 17ª legislaturas e apenas em duas ocasiões não conseguiu a eleição – em 2005 e em 2020.

ANDERSON LUIZ

Existia a expectativa de que o secretário de Agricultura Anderson Luiz Pereira, também solicitasse a sua exoneração do cargo para concorrer a cadeira na Câmara municipal, mas essa questão estava condicionada a uma eventual participação do pastor Eliézer de Carvalho, eleito pelo PSDB na chapa majoritária, como pré-candidato a prefeito ou a vice.

Como a intenção não prosperou, não houve qualquer alteração na pasta da Agricultura, que recebe apoio do parlamentar e quem indicou o seu ex-assessor para comandar o setor.

Por outro lado, no Legislativo, o assessor parlamentar Ueligton Henrique Ignoveski Hanamoto pediu exoneração do cargo, mesmo podendo fazê-lo a apenas três meses das eleições. Ele assessorava o vereador Eduardo Akira Edamitsu, o “Shigueru” (PSD).

Nesse caso, o assessor seguiu outra direção considerando que possivelmente Shigueru será vice na chapa que terá como pré-candidato a prefeito o presidente das cooperativas Camap e Cert, Edson Orival Schiavon.

O agricultor já disputou eleição para vereador em 2012 pelo PSDB e obteve 720 votos, mas não foi eleito. Schiavon também já comandou a Secretaria da Agricultura, no segundo mandato de Waldemir Gonçalves Lopes, concluído em 2012.

Atualmente, Schiavon estava presidindo o Republicanos, mas pode aproveitar o último dia de prazo para se filiar no PL, partido pelo qual poderá concorrer ao cargo de prefeito.

OPOSITORES


Vice-prefeito Renan Pontelli

Para oposição, por enquanto, o que há de rumores é uma possível pré-candidatura do atual vice-prefeito Renan Pontelli (PSDB) e de vice pastor Bruno Eduardo GuilhenMarquezi (Podemos).

Outro que tenta viabilizar a sua pré-candidatura a prefeito de Tupã é o decano Antônio Alves de Sousa, o “Ribeirão” (PP). O parlamentar articulou, mas as pretensões tomaram um outro rumo, pelo menos por enquanto.

É que a confirmação de tudo só acontece entre 20 de julho e 5 de agosto, quando é permitida a realização de convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatas e candidatos às prefeituras, bem como ao cargo de vereador. Definidas as candidaturas, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral.

SEM O NINHO


E, na reta final, o ex-prefeito Waldemir Gonçalves Lopes (inelegível) perdeu também o “ninho” tucano. Ficou sem o partido que era presidido pelo advogado Eliseu Borsari Neto. A sigla agora estaria sob o comando de Pontelli.

A “janela” partidária que permite a troca de partido, de acordo com o calendário eleitoral deste ano, se encerra neste sábado, dia 6 de abril, data final do prazo de filiação exigido em lei para quem pretende concorrer às Eleições Municipais de 2024.

A janela partidária é aberta em qualquer ano eleitoral, sete meses antes da votação. A permissão está valendo desde o dia 7 de março.

HUM TUPÃ

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