O Museu Ferroviário da Alta Paulista será inaugurado no próximo dia 7 de agosto, às 19h30. O museu, situado no prédio da antiga estação ferroviária, será um novo espaço cultural, educativo e de pesquisa para a região. O espaço foi planejado pela Unesp de Tupã em parceria com a Prefeitura. As informações são do Jornal Diário de Tupã.
Idealizado pelo professor doutor Nelson Russo de Moraes, atualmente na Unesp de Bauru, o projeto foi assumido pela professora doutora Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, da FCE, que coordenou a estruturação do espaço e do acervo. As professoras doutoras Angélica Góis Morales e Renata Albuquerque de Moraes também integram o projeto.
O museu já possui itens raros em seu acervo, disponíveis para visitas gratuitas. Além das visitas individuais, haverá visitas guiadas para escolas ou grupos, agendadas pelo site do Museu Virtual.
Destacam-se duas maquetes no acervo: uma réplica da estação, baseada em uma foto da década de 1980, criada por Rodrigo Mateus Sousa, neto do ex-ferroviário Benedicto Victório Passarinho; e um ferrorama com réplicas de locomotivas e vagões que circularam na região.
O museu também apresenta fotografias das 41 estações da linha Bauru a Panorama, uma coleção de selos ferroviários, e diversos documentos para pesquisas sobre o desenvolvimento ferroviário regional. Essas pesquisas serão orientadas pelos professores e alunos bolsistas e voluntários.
Para a coordenadora doutora Cristiane, o museu será um espaço para pesquisas, educação, divulgação científica e preservação da memória e cultura da região. "Muitas mãos estiveram unidas para que esse projeto pudesse acontecer. Além dos doadores do acervo, muitas pessoas da FCE, da Secretaria de Cultura de Tupã, do Museu Índia Vanuíre , do Museu Ferroviário de Rio Claro e do Museu Ferroviário de Bauru nos ajudaram", afirma Cristiane.
Ela solicita a colaboração de ex-ferroviários ou familiares para a doação de peças e documentos. "Estamos realizando entrevistas com ex-ferroviários da Alta Paulista para um documentário e recebendo peças em doação ou empréstimo. Contamos com a comunidade para ampliar nosso acervo. Se possuírem fotografias antigas ou documentos e não quiserem doar, podemos fazer cópias", conclui.
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