HUM TUPÃ

Se o fim do inverno ficou marcado no Brasil pela maior seca da história, a primavera deve trazer um alívio com o retorno das chuvas regulares. A nova estação começa às 9h44, horário de Brasília, do próximo domingo (22) e se estende até as 6h21 de 21 de dezembro.

Apesar da volta prevista das chuvas, ainda há risco de novas ondas de calor, especialmente na primeira quinzena do mês de outubro.

Segundo Vinicius Lucyrio, meteorologista da Climatempo, os próximos meses devem ser característicos de transição de um padrão mais seco e quente para um calor mais ameno e úmido.

"Vamos passar de uma condição de calor mais extremo e seco para uma condição de temperaturas mais moderada, um calor bem abafado e com umidade alta", analisa.

Ainda no início da primavera, a tendência é de temperaturas altas, bem acima da média. Mas, a média que os meses avançam, o esperado é que os desvios de temperaturas se normalizem.

"Até dezembro ainda tem uma boa condição para temperaturas acima da média. A diferença é que não vai ser tão extremo, como foi no ano passado, por exemplo", explica Lucyrio.

Segundo o meteorologista, é bem improvável que grandes ondas de calor aconteçam nos meses de novembro e dezembro, como aconteceu em 2023.

Boa parte do Centro-Norte e algumas regiões de São Paulo, Paraná e Minas Gerais devem registrar marcas acima da média, principalmente entre outubro e novembro.

Já em dezembro, as temperaturas devem ficar bem mais próximas da normalidade, situação muito diferente do observado no ano passado.

Ao longo da estação, a previsão é que as chuvas voltem a cair sobre o país de forma mais regular. Esse retorno deve contribuir para que as ondas de calor se limitem às áreas do Centro-Norte. Assim, somente a região entre Pará, Tocantins, parte do Nordeste e norte de Goiás devem ter ondas de calor ao longo também de novembro.

"Também diferente do que tivemos no ano passado, devemos ter o retorno mais antecipado das chuvas na maior parte do Brasil, já em novembro", projeto Lucyrio.

A tendência é que os volumes superem a média em várias partes do Centro-Sul. No Norte, a chuva deve demorar um pouco mais para retornar e para que os acumulados sejam mais significativos.

Dezembro deve ser marcado pelas pancadas de chuva já mais típicas de verão, com a região Sul um pouco mais seca do que o normal – já sob o efeito do La Niña.

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