O prefeito de Tupã, Renan Pontelli, informou nesta semana que a farmácia municipal voltou a operar com estoque completo dos 206 medicamentos sob responsabilidade do município. Segundo ele, o abastecimento foi normalizado após a prefeitura romper contrato com um laboratório que havia atrasado entregas.
De acordo com Pontelli, os medicamentos de alto custo, que incluem tratamentos mais complexos, não são de responsabilidade da cidade, mas sim do governo estadual. “Alto custo pertence ao Estado. A responsabilidade é do Estado”, explicou o prefeito, após receber críticas nas redes sociais sobre a ausência de determinados remédios.
A farmácia municipal distribui aproximadamente 1,4 milhão de unidades de medicamentos por mês, entre comprimidos, frascos e soluções. A recente falta do medicamento Diosmin, por exemplo, ocorreu após uma empresa vencedora de licitação deixar de cumprir parte do contrato.
“Rompemos o contrato com o laboratório e fizemos uma compra emergencial. Convocamos o segundo colocado da licitação para assumir as entregas, e agora todos os 206 itens estão disponíveis”, afirmou o prefeito durante vistoria no local.
Renan Pontelli também agradeceu aos servidores da farmácia e elogiou o trabalho da equipe. Segundo ele, o atendimento tem sido constante, com grande fluxo de pessoas durante todo o dia.
Durante a visita, o prefeito também fez um apelo à população sobre o uso consciente dos medicamentos fornecidos. “Algumas pessoas pegam o remédio e depois jogam fora. Encontramos até medicamentos no lixo. Isso não pode acontecer. Pedimos que só retire quem realmente vai fazer o tratamento”, disse.
O prefeito garantiu que a prefeitura seguirá trabalhando para manter o abastecimento e melhorar o atendimento à população. “Vamos continuar atentos, corrigindo falhas e garantindo que o remédio chegue a quem precisa”, concluiu.
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