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Para amenizar o déficit que acomete suas contas desde o mês de janeiro, o projeto Zona Azul, mantido pela Legião Mirim, promoveu campanha de conscientização na região central da cidade, no último sábado, dia 3 de junho. A ação buscou sensibilizar motoristas sobre a obrigatoriedade de adquirir as cartelas de estacionamento rotativo, para garantir o financiamento do projeto que atende hoje 370 jovens aprendizes matriculados na Legião Mirim de Tupã. O presidente da entidade, o advogado João José Pinto, disse que a arrecadação obtida com a venda das cartelas de estacionamento rotativo é destinada para a Legião Mirim. "A entidade trabalha para inclusão social de centenas de jovens e adolescentes, tirando-os das ruas e lhes oferecendo oportunidade de trabalho", afirmou. Investimento Segundo dados da Legião Mirim de Tupã, 7,80% dos recursos obtidos com a venda das cartelas de estacionamento rotativo são destinados para ações de educação e treinamento dos jovens aprendizes, 1,50% para transporte, 6% para alimentação, 75% para remuneração de profissionais, 8% para despesas administrativas e 1,70% para compra de uniformes. A Legião Mirim tem 100 jovens matriculados por semestre, 100 jovens no projeto Zona Azul e 170 jovens que trabalham em empresas e órgãos públicos. Ações A entidade oferece curso preparatório para o primeiro emprego, projeto "Tocando a Vida" e curso de capacitação. A Legião Mirim possui transporte que leva os jovens do projeto até seus respectivos pontos de trabalho, nos dias de chuva. Oferece, ainda, café da manhã e da tarde. A entidade disponibiliza, aos jovens, camisetas para uso diário, capas de chuva e conjuntos de moletons durante o Inverno. Os jovens aprendizes e profissionais são remunerados. A Legião Mirim possui outras despesas, resultantes de projetos, pagamento do setor de RH (Recursos Humanos), linha telefônica, manutenção do prédio e despesas fiscais. Vale lembrar que somente no mês de abril a entidade registrou um déficit de R$ 7.786,56 com a venda de cartelas de estacionamento rotativo. Mudanças Segundo João José Pinto, a venda das cartelas ocorridas em ruas consideradas deficitárias é insuficiente para pagar o salário dos funcionários. Para aumentar sua renda com a venda das cartelas, a Legião Mirim pretende readequar a área de abrangência do projeto Zona Azul. A entidade solicitou à Prefeitura de Tupã a retirada das seguintes ruas do projeto: Rua Caetés, entre os números 1.205 a 1.258 (próximo ao Posto Caetés); Rua Caingangs, entre os números 391 a 446 (próximo à Funerária Tamoios); Rua Aimorés, entre os números 1.731 a 1.651 (próximo à empresa Forninho); e na Rua Carijós, entre os números 38 a 235 (próximo ao ponto de táxi da Rodoviária "Velha"). Cada cartela custa R$ 1,70. O tempo permitido para estacionamento nas áreas centrais da cidade, onde as guias estão demarcadas em cor azul, é de 2 horas.

Redação Diário de Tupã

Santa catarina

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