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A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, realizou na última sexta-feira uma capacitação para os enfermeiros e funcionários das unidades municipais de saúde Tupã voltado à Síndrome mão-pé-boca. A palestra, que contou com a participação de 50 funcionários, foi ministrada pelos pediatras Dra. Camila Carneiro Gonçalves, Dr. Otávio e pelo Infectologista Dr. Douglas Batista da Silva. De acordo com a enfermeira responsável pela atenção básica, Simone Veronez Bauer, além dos funcionários Municipais da Saúde, também foram convidados para participar da capacitação os funcionários do UPA, da Santa Casa de Tupã, do Hospital São Francisco e também funcionários e Auxiliares de Desenvolvimento Infantil (ADIs) da Secretaria Municipal de Educação. "Essa capacitação foi de fato muito importante para todos os funcionários, pois são situações que teremos que saber como lidar no nosso dia a dia para evitar o contágio e o aumento de casos seja em casa ou nas escolas. Acredito que todos tenham gostado da capacitação, até porque essa doença não é muito divulgada, então toda orientação pode ajudar a combater essa síndrome", disse. Segundo Simone, o objetivo da capacitação é de orientar os profissionais quanto ao diagnóstico, acompanhamento e tratamento da síndrome. "A síndrome mão-pé-boca é uma das infecções virais mais comuns durante a infância, sendo benigna, no entanto, de longa duração na maioria dos casos. Infelizmente em Tupã tivemos um grande numero de crianças com a síndrome, mas que já estão em tratamento e acompanhamento médico. Gostaria de agradecer a Dra. Camila, que sempre muito prestativa não mediu esforços para participar dessa capacitação, e também ao pediatra Otávio e o Infectologista Douglas, pela palestra e orientações e tenho certeza que serão bem aplicadas", concluiu. Doença De acordo com Simone, a síndrome mão-pé-boca é uma infecção viral contagiosa muito comum em crianças, que é caracterizada por pequenas feridas na cavidade oral e erupções nas mãos, nos pés e em muitos casos na região do quadril também. "A síndrome mão-pé-boca é, na maioria dos casos, uma doença branda e benigna, que desaparece espontaneamente após alguns dias sem causar nenhum tipo de complicação. O maior problema costuma ser o risco de desidratação, pois a dor de garganta pode fazer com que a criança pare de aceitar alimentos e líquidos", explica. Segundo ela, o vírus que causa a doença mão-pé-boca pode ser transmitido por contato com secreções das vias respiratórias, secreções das feridas das mãos ou dos pés e pelo contato com fezes dos pacientes infectados. Isso significa que o Vírus pode ser transmitido tanto por contato, como beijar alguém infectado; ter contato com secreções respiratórias, geralmente através da tosse ou espirro; contato com brinquedos ou objetos que possam ter sido contaminados por mãos sujas; contato com roupas contaminadas e até trocar fraldas de crianças contaminadas sem a higienização correta. A síndrome mão-pé-boca costuma durar de 7 a 10 dias e cura-se espontaneamente, sem a necessidade de tratamento e sem causar complicações na maioria dos casos. A complicação mais comum costuma ser a desidratação, por isso é importante os pais e responsáveis ficarem de olho nas crianças. Sintomas Segundo Simone, os primeiros sintomas a surgirem costumam ser a dor de garganta e a febre, que fica por volta dos 38ºC. mal-estar e perda do apetite também são frequentes. "Num primeiro momento, a doença é muito parecida com qualquer quadro de virose comum, sendo impossível o seu diagnóstico clínico nesta fase. Um ou dois dias após os primeiros sintomas, começam a surgir às lesões características que dão o nome à doença mão-pé-boca", explicou. De acordo com a enfermeira, as lesões da boca começam como pontos avermelhados, que se transformam em pequenas bolhas e posteriormente em úlceras dolorosas, semelhantes às aftas comuns. Essas ulcerações surgem habitualmente na língua, e nas partes internas dos lábios e bochechas. O palato (céu da boca) também pode ser afetado.

Assessoria de Imprensa

HUM TUPÃ

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