ILUMINAÇÃO LED – PM TUPÃ

Além das roupas e sapatos, brinquedos também ditam a moda. Depois dos ioiôs, tazos e beyblades, chegou a hora do fidget hand spinner. Apesar de também girar, esse brinquedo se difere dos outros por ter o objetivo de aliviar estresse, ansiedade e até mesmo ajudar quem sofre de hiperatividade. Os pais costumam ter que suportar olhos marejados e vozes suplicantes dos filhos a cada novidade que aparece no recreio da escola, seja tênis de rodinha a Pokémon Go. Agora, a estrela da vez é o fidget spinner. O aparelho giratório de três extremidades, que cabe na palma da mão, virou mania no mundo inteiro e chegou recentemente às ruas de Tupã, não só na mochila dos pequenos, mas, vale dizer, na cabeça de muito marmanjo. Segundo as vendedoras de uma loja popular, na Avenida Tamoios, o público maior é de crianças na faixa etária de 5 a 9 anos de idade. Mas, adolescentes e até mesmo adultos também já procuram pelo novo brinquedinho na loja. Ele foi criado na década de 1990, nos Estados Unidos e, com o tempo, passou a ser vendido com o propósito de ajudar crianças autistas, hiperativas e com déficit de atenção. No entanto, especialistas destacam que o hand spinner não pode ser considerado um tratamento para ansiedade ou qualquer outro problema. Neste caso, até vale brincar, mas a pessoa deve mesmo procurar por especialistas, como médicos e psicólogos, para o devido diagnóstico e cuidados. Assim como qualquer outra coisa na vida, o excesso faz mal. Tentar aliviar todas as tensões no hand spinner sem procurar a ajuda de profissionais da saúde pode levar à piora do quadro. Se concentrar demais na brincadeira também pode tirar a atenção de momentos de vital importância, como estudos, trabalho e até mesmo uma conversa familiar. Nas lojas Nas lojas da cidade, os preços do brinquedinho variam entre R$ 30,00 e R$ 80,00. O produto está disponível em inúmeras cores, formatos e materiais: resina, plástico, alumínio, cobre e até titânio; tem até modelos com luzes que piscam ou desenhos especiais que criam um efeito diferente quando estão girando, além dos modelos com lâmpadas de LED até os clássicos de uma cor só. Segundo as vendedoras de Tupã, na loja a procura maior é pelo modelo fluorescente. O brinquedo é composto por três pontas arredondadas, que quando impulsionadas, rodam na ponta dos dedos de quem o segura. Na loja, as vendedoras recebem crianças que promovem até torneios e campeonatos nas escolas. Entre os dedos, os donos do spinner giram essas rodas com a mão e aproveitam as sensações sensoriais de observar o brinquedo virando. Também faz parte da brincadeira tentar fazer manobras ou mantê-lo girando por longos períodos de tempo. Nas competições, ganha quem rodar mais rápido, ou o que demorar mais para parar, e até quem conseguir passar de uma mão para a outra. O brinquedinho é um verdadeiro equílibrio para os dedos. Criadora A criadora do fidget spinner é a americana Catherine Hettinger. Acometida por uma doença que causa fraqueza muscular, ela passou a colar diferentes objetos juntos com o objetivo de encontrar uma brincadeira que pudesse fazer com a neta, mesmo sem se mover muito ou precisar de muito esforço, se divertisse. As duas criaram o primeiro spinner. Hoje, Catherine não ganha nada pela invenção. Ao jornal "The Guardian", ela contou que fica feliz de ver o sucesso da invenção, principalmente porque o brinquedo seria usado em escolas para crianças com autismo e déficit de atenção.

Redação Diário de Tupã

Santa catarina

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