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O governo sofreu uma derrota inesperada na votação da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Por 10 votos a 9, a comissão rejeitou o relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre a reforma trabalhista. Em seguida, os Senadores aprovaram o voto em separado do senador Paulo Paim (PT-RS), que é uma espécie de reforma trabalhista alternativa. Segundo informações do ‘Senado Notícias’, o relatório de Paim recomenda a rejeição integral da reforma, onde defende os direitos dos trabalhadores. O Coordenador da Frente de Entidades Tupãenses em defesa dos direitos da aposentadoria e trabalhistas (FTA), Presidente do Sincomerciários Tupã – Vereador Amauri Mortágua, declara que "a primeira derrota já se dá por conta das manifestações que vem sendo realizadas no País, nos municípios, nos Estados, inclusive em Tupã, a longa data, desde que foi anunciada a reforma trabalhista". Em Tupã, diversas mobilizações foram realizadas pela FTA contra as reformas patrocinadas pelo Governo, incluindo atos públicos, manifestações, panfletagens, presença em rádios e meios de comunicação da cidade para esclarecimentos, inclusive diversos trabalhadores e representantes da FTA participaram do "Ocupa Brasília" que reuniu mais de 100 mil trabalhadores na Capital Federal, onde protestaram contra as reformas.
O Vereador Amauri Mortágua, com sua atuação constante em defesa dos direitos dos cidadãos, sempre que possível, participa de audiências públicas em Brasília. Recentemente ele participou a convite da Comissão de Direitos Humanos do Senado (CDH) e compôs a mesa da Audiência Pública que discutiu a criação da CPI da Previdência. Na oportunidade ele entregou abaixo-assinado da população contra as reformas para diversos parlamentares. Amauri, por sua vez, também esteve com a Senadora Marta Suplicy, presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado e fez a entrega de Dossiê do povo de Tupã contra as reformas da Previdência e Trabalhista, explicou sobre os atos e manifestações realizados nos últimos meses e solicitou apoio contra as mesmas.
"É hora de nos mobilizarmos ainda mais, continuar nos manifestando e fazer com que permaneça o diálogo. Precisamos garantir os direitos do povo, esta derrota é sinal de que estamos no caminho certo, vamos manter unidade e as lutas", afirmou Amauri. Com o efeito desta derrota do governo, o objetivo é intensificar as mobilizações durante os próximos dias, até o dia 30 de junho, indicado pelas Centrais como dia de Mobilização Nacional e pressionar o Congresso pela rejeição da reforma trabalhista. Cabe ressaltar, que a derrota não se trata, porém, do fim da tramitação da maldosa reforma trabalhista. Agora, ela será discutida na Comissão de Constituição e Justiça e depois seguirá para o plenário do Senado.

Assessoria de Comunicação - Sincomerciários Tupã

HUM TUPÃ

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