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Neste domingo (9), a Prefeitura em parceria com a Polícia Militar de Tupã, realizará a tradicional homenagem aos ex-combatentes da Revolução Constitucionalista de 1932. A solenidade será realizada na Praça 9 de Julho, na Vila Vargas, às 9 horas. O evento marca os 84 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, comemorado no dia 9 de julho, e também resgata a importância do movimento constitucionalista. A homenagem contará com a presença de autoridades municipais e apresentação da Orquestra Municipal "Maestro Júlio de Castro". Segundo o secretário municipal de Cultura, Caio Aoqui, durante o evento serão realizadas homenagens e entrega de Láurea de Mérito Pessoal aos policiais que mais se destacaram em suas atividades profissionais. O secretário contou ainda que a solenidade também deverá contar com a participação de autoridades municipais, representantes do Tiro de Guerra, Posto de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil, além da apresentação da Orquestra Municipal "Maestro Júlio de Castro". "Há cerca de um mês o vereador Cabo e Pastor Castilho nos procurou com a intenção de realizarmos uma homenagem àqueles que se preciso for, dão a vida pela nossa, que são os nossos policiais. Esperamos que essa tradição continue por anos e anos e acreditamos no merecimento dos nossos nobres combatentes, que diariamente lutam e já lutaram por um país melhor, mais justo e pelos seus ideais", contou. O secretário ainda destacou a importância da data, lembrou que a homenagem já é uma tradição no calendário de eventos da cidade, sendo realizado há mais de 30 anos, e aproveitou para convidar toda a população para participar da cerimônia. "É muito importante que relembremos desta data, já que é a data cívica de maior importância do Estado de São Paulo. Queremos como essa homenagem lembrar as ações e parabenizar os ex-combatentes e os militares que atuam todos os dias pela segurança da população. Gostaria de aproveitar e convidar a toda população para prestigiar e fazer parte dessa homenagem", finalizou. Revolução de 32 O movimento constitucionalista, iniciado em julho de 1932, uniu praticamente todas as correntes políticas e os segmentos de suas classes dominantes numa ampla Frente Única contra o governo Vargas. Expressando o descontentamento de proprietários de terra, industriais, banqueiros e comerciantes paulistas para com a política econômica e a legislação social que começavam a ser implantadas pelo Governo Provisório, o núcleo desse movimento foi a aliança entre o Partido Democrático e seus velhos adversários do Partido Republicano Paulista. A esse conjunto de forças juntaram-se setores descontentes do exército, tanto militares que haviam servido ao antigo regime, quanto revolucionários dissidentes. Organizada em fevereiro de 1932, o objetivo inicial da Frente Única paulista era a reconquista da autonomia estadual e a realização de eleições nacionais para a Assembléia Constituinte. Posteriormente o movimento assumiu formas de insurreição armada, procurando afastar Getúlio Vargas do poder. Empunhando a bandeira da constitucionalização do país, os conspiradores mobilizaram amplos setores da população em torno de organizações como o MMDC e a Liga de Defesa Paulista. Iniciado o conflito bélico, São Paulo realizou um gigantesco esforço de guerra: suas indústrias passaram a produzir armas e munições, as mulheres foram recrutadas para o trabalho de retaguarda (hospitais e aprovisionamento das tropas) e os homens partiram para a luta em batalhões de voluntários tão entusiastas quanto mal municiados. Mas São Paulo estava sozinho. Levantes simultâneos fracassaram no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, Mato Grosso e em outros pontos do país. Completamente cercados, os paulistas conseguiram resistir durante três meses, numa luta sangrenta, desesperada e sem qualquer possibilidade de vitória. A Guerra Paulista de 1932 foi o último grande conflito armado ocorrido no Brasil. No total, foram 87 dias de combate, de 9 de julho a 4 de outubro de 1932, sendo o último conflito registrado dois dias depois da rendição paulista. A Revolução Constitucionalista deixou um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2.200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior de São Paulo sofreram danos devido aos combates. Apesar da derrota nos campos de batalha, o movimento foi considerado vitorioso no plano político já que após o levante 1932, o Estado de São Paulo voltou a ser governada por paulistas, e dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
Homenagem aos ex-combatentes de 32 será realizada na Praça 9 de Julho

Assessoria de Imprensa

cabonnet

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