Paineira Tupã

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Tupã, mantém uma rotina de trabalhos que previnem a propagação de leishmaniose no município. De acordo com o responsável pelo CCZ, Robison Luis, até o momento foram diagnosticados 111 casos da doença em cães. "O número tem diminuído, nos anos anteriores tivemos mais que o dobro desses casos citados", contou. A queda demonstra que a população está mais consciente quanto à prevenção do mosquito palha. As ações de combate promovidas pelo Centro de Controle de Zoonoses incluem inquérito canino através da coleta de sangue em diversas regiões da cidade, atendimento das ocorrências, solicitadas através de ligações de donos de cães ou por denunciantes, trabalho educativo nas escolas e unidades de saúde do município, palestras e entrega de panfletos para conscientização da população em geral. Robison explicou que a prevenção é a melhor maneira de evitar a leishmaniose. "Hoje no mercado existem várias formas de prevenir que o mosquito atinja os animais. Uma delas é a coleira própria para leishmaniose. Entretanto não adianta encoleirar o animal sem evitar que o mosquito se prolifere", ressaltou. Outra forma de evitar a proliferação do mosquito palha é podar as árvores, dando o destino correto aos restos. Limpar quintais, recolher fezes animais e restos de matéria orgânica, também evitam as condições para o mosquito.
A conscientização é muito importante para manter a saúde do seu animal
Doença não tem cura A leishmaniose ainda não tem cura e desde que haja autorização do proprietário do animal a eutanásia ainda é a medida mais indicada. De acordo com Robison muitas pessoas tratam os sintomas da doença, mas se o proprietário e o veterinário responsável não tomarem providências de vigilância desse animal, usando produtos para repelir o mosquito e medicamentos, ele continua um forte transmissor da leishmaniose visceral. "Cabe ressaltar que o animal é tão vitima quanto nós, seres humanos", lembrou o responsável pelo CCZ. Sintomas Caso o dono note que o animal apresenta perda de peso e de apetite; feridas nas orelhas, focinho e crescimento exagerado das unhas; queda de pelo com maior frequência ao redor dos olhos e febre prolongada, poderá entrar em contato com a Secretaria Municipal da Saúde e solicitar uma visita em sua residência. O telefone para contato é o (14) 3404-2200 e o endereço Rua Paiaquás, 370. O Centro e Controle de Zoonoses oferece ainda orientações gerais quanto ao manejo ambiental, orientação sobre posse responsável dos animais, além de oferta gratuita de castrações para cães e gatos machos e fêmeas.

Assessoria de Imprensa

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