Cia Stylo Black chega à final do Programa de Qualificação em Dança

No último final de semana, a Cia Stylo Black representou a cidade de Tupã durante a 1ª Mostra do Programa de Qualificação em Dança na Estação Cultura em Campinas. Desde o mês de abril, a Cia tem participado de encontros, reuniões e Workshop com o Curador Artístico do Programa de Qualificação em Dança, Ismael Ivo. O secretário municipal de Cultura, Renato Gonzalez destacou que entre todos os participantes do programa, foram escolhidos 10 grupos de dança do Estado de São Paulo e Tupã teve um grupo contemplado. "É muito importante que grupos e companhias de Tupã sejam destaque em eventos e levem o nome do nosso município para outros lugares e a Cia Stylo Black tem realizado esse importante trabalho", disse. Segundo o secretário, a participação da Cia durante o evento na cidade de Campinas foi positiva, onde o grupo foi classificado para participar da final do Programa entre os dias 28 de setembro a 1 de outubro em São José dos Campos. Na oportunidade, todos os grupos participantes, além de apresentarem os seus trabalhos finais, participarão também de atividades extras como palestras e oficinas. "O grupo está de parabéns pelo desempenho e dedicação nas apresentações. Eles estão representando Tupã e levando o nome do nosso município para outros lugares, valorizando assim, a cultura, a arte, a música e principalmente os trabalhos, projetos e programas que são realizados em Tupã", ressaltou. O secretário informou ainda que o grupo contou com orientação de um excelente profissional que acompanha de perto o desempenho dos participantes. O bailarino atua como curador artístico de dança do Programa de Qualificação em Dança, que em 2017 completa 20 anos. O curador, Ismavel Ivo, que é hoje um importante nome da dança teatral européia explicou que foi criador do ImPulsTanz, renomado festival de dança contemporânea em Viena e esteve à frente do setor de dança da Bienal de Veneza (2005 a 2012. Sua maneira de pensar arte e movimento está alinhada com as propostas do Programa de Qualificação em Artes. "Ao fazer a curadoria, eu oriento as companhias a virem com uma proposta maior. Incentivamos os grupos a traduzir, ampliar e fazer novas leituras do mundo. A dança tem que se aproveitar do momento atual e ser um registro crítico do cotidiano. Por isso, um dos grandes diferenciais do projeto é promover a prática artística a partir da perspectiva do contexto do grupo, valorizando e fomentando a formação de público e a vida cultural das comunidades", concluiu.