Imagens mostram suspeito de matar mulher usando carro dela no dia do crime
08/09/2017 Gravações de circuito de segurança liberadas pela polícia registraram que o marido da vítima deixou o local do crime
Imagens de circuito de segurança liberadas pela Polícia Civil mostram os passos do principal suspeito do assassinato de uma mulher no dia crime. A bancária Débora Goulart foi morta a facadas no dia 21 de agosto, em Tupã (SP).
A polícia ainda procura Ailton Basílio, o marido da bancária, que está foragido. Agora, as imagens registradas no dia em que a bancária foi assassinada revelam cada passo do principal suspeito e podem ajudar nas investigações.
Imagens mostram suspeito deixando casa da vítima no carro dela (Foto: Imagem cedida / Polícia Civil)
Em uma das cenas, a câmera gravou a chegada de Débora em casa depois do trabalho. Ela dirigia um carro preto. Na sequência, 36 minutos depois, as imagens mostram Ailton saindo da casa com o mesmo carro.
De acordo com a investigação da polícia, Ailton dirigiu até um posto de combustíveis, encheu o tanque do carro e chamou atenção dos frentistas porque estava com o braço muito arranhado. Depois, ele seguiu viagem pela Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, sentido a Presidente Prudente, e desapareceu.
Ailton Basílio, principal suspeito de ter matado a mulher a facadas, está foragido (Foto: Reprodução / TV TEM)
Ailton e Débora eram casados há mais de dez anos, mas segundo testemunhas o relacionamento estaria em crise e a bancária havia pedido o divórcio, fato que Ailton não estaria aceitando.
Neste ano, duas mulheres já morreram em Tupã em crimes com suspeita de envolvimento dos maridos das vítimas. No outro caso, ocorrido no início de abril, o marido acabou confessando ter atirado na mulher. No último dia 26, moradores de Tupã fizeram um protesto contra os seguidos casos de feminicídio na cidade.
Um levantamento feito pelo Ministério Público mostrou que, em um ano, os casos de violência contra a mulher no Brasil aumentaram quase 9%, com o registro de oito casos de feminicídio por dia.
Débora foi a segunda mulher morta em Tupã num espaço de poucos meses (Foto: Reprodução/ Facebook )