Na tarde da última terça-feira, o vereador Alexandre Scombatti se reuniu com o prefeito de Bastos, Manoel Rosa, para debater a instalação de uma unidade do AME Cirúrgico em Tupã. O chefe do Executivo bastense declarou apoio à iniciativa, lembrando que a ação visa beneficiar uma população estimada em cerca de 300 mil pessoas, de 19 cidades da região.
"Este tipo de apoio é de extrema importância, já que mostra que os municípios da Nova Alta Paulista estão unidos em busca de maiores investimentos, principalmente na área da Saúde, que tem deficiências em toda a região", avaliou o vereador, autor da indicação que aponta ao Governo do Estado a necessidade de instalação de uma unidade do AME Cirúrgico em Tupã.
"Nossa região é carente nesse tipo de atendimento. Com a implantação do AME Cirúrgico poderemos proporcionar atendimento de forma próxima e acessível ao cidadão, através da prestação de um conjunto de serviços que garantam uma intervenção rápida e eficaz", justificou o prefeito de Bastos, Manoel Rosa, que deu suporte à campanha mobilizando, em nome do município, os gabinetes do governador Geraldo Alckmin, do vice, Márcio França e do secretário estadual de Saúde, David Uip.
"É muito importante que toda região esteja mobilizada. Ao se juntar à nossa iniciativa, o prefeito Manoel Rosa mostrou que coloca os interesses da população bastense em primeiro lugar, trabalhando para que eles tenham acesso a um sistema público de saúde ainda mais abrangente", elogiou Alexandre Scombatti.
Alcance regional
Segundo levantamento realizado pela assessoria do vereador tupãense, existe uma demanda reprimida por procedimentos de baixa e média complexidade na microrregião de Tupã. Um dos grandes entraves para a realização destes procedimentos, é a falta de um local adequado para a realização das intervenções cirúrgicas.
"Por isso iniciamos este trabalho junto ao Governo do Estado e as Prefeituras e Câmaras Municipais da região. O objetivo é viabilizar a implantação do AME Cirúrgico para atender um grande contingente de pacientes, que já passaram pelas consultas por especialistas mas agora precisam esperar meses até que tenham acesso às cirurgias", detalhou Scombatti.
No Brasil, o tempo médio de espera por uma cirurgia na rede pública gira em torno de dois anos, período que pode ser bem maior em casos específicos. A marcação de exames, consultas e cirurgias é um dos pontos mais criticados pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo apontou pesquisa realizada pelo Datafolha a pedido da Associação Paulista de Medicina. Segundo o levantamento, 61% dos entrevistados tinham queixas sobre estes tópicos.
"Nosso objetivo é beneficiar toda região", garantiu Scombatti, que, além de Bastos, mobilizou os poderes Executivo e Legislativo de Herculândia, Quintana, Parapuã, Flórida Paulista, Adamantina, Lucélia, Pacaembu, Inúbia Paulista, Salmourão, Rinópolis, Pracinha, Iacri, Mariápolis, Osvaldo Cruz, Queiroz, Arco-Íris e Sagres para defender a instalação do AME Cirúrgico em Tupã.
Redação Folha do Povo
