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A Santa Casa de Tupã inicia na manhã de hoje, dia 24 de outubro, o serviço de descontaminação de ambiente no setor de isolamento da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) aos pacientes acometidos por moléstias infecciosas. O equipamento para descontaminação foi instalado e apresentado à imprensa na manhã de ontem. O novo serviço custou R$ 25,3 mil ao hospital. O engenheiro mecânico Eduardo Corpa Jorge, que instalou o equipamento, disse que a Santa Casa de Tupã é a única que oferece esse serviço aos pacientes da UTI no Oeste paulista. "Isso é único", afirmou. Jorge explicou que o sistema funciona com a criação de uma pressão negativa, onde a unidade de descontaminação não permitirá que nenhum tipo de germe ou bactéria seja transmitido na UTI, por meio de filtros de alta tecnologia. "Temos uma área de transição fechada, onde uma pessoa que vier de fora, entrará na UTI passando por duas portas, para garantir que nada externo contamine o ambiente interno", salientou. "O ar contaminado de dentro da sala, passa por esse processo de descontaminação, com filtros e infravermelho e depois é descartado no ambiente, sem risco de novas contaminações", acrescentou. O equipamento possui um filtro de ferro, de um metro, dividido por um bilhão de partículas. "O olho humano não é capaz de ver", ressaltou o engenheiro. Caso o paciente transmita um agente biológico na sala de isolamento da UTI, o ar será filtrado, passando por uma lâmpada ultra-violeta, que exterminará o vírus com o calor. Jorge disse que após esse processo de descontaminação, o agente biológico (vírus ou bactéria), será lançado por uma chaminé, construída a três metros acima do telhado. "A descontaminação do ambiente é de 99,8%", assegurou. O engenheiro destacou que o novo equipamento irá colaborar com a saúde dos pacientes internados na UTI e com as atividades laborais dos médicos. "O pessoal que está trabalhando aqui vai se sentir mais amparado com esse sistema", enfatizou. Projeto O vice-provedor da Santa Casa, Alberto Martins, disse que o hospital aumentou de sete para 12 o número de leitos da UTI e, ainda, construiu uma sala de MI (Moléstias Infecciosas) para atender os pacientes. "O paciente que tiver uma bactéria, hepatite, tuberculose, por exemplo, não poderá ficar junto com outros pacientes. Então, construímos esse MI, dentro da UTI. É um trabalho muito complexo", disse. Martins disse que conheceu o engenheiro por intermédio do engenheiro "Tito" Jordão, que indicou esses serviços ao hospital, com apoio do provedor da Santa Casa, Claudinês Arroyo. "Ele colocou esse serviço na Unicamp, de Campinas. Agora os médicos estão ‘soltando rojões’ e vão ficar mais seguros de entrar no ambiente", acentuou. Vale lembrar que a sala de isolamento tem capacidade para um paciente. Em caso de eventualidade, onde um outro paciente tenha sido acometido com a mesma bactéria, a sala poderá abrigar até duas pessoas. "Os outros pacientes ficarão completamente isolados de bactérias com a criação dessa nova sala e com instalação desse novo equipamento. Essa é mais uma vitória da Santa Casa", concluiu.

Redação Diário de Tupã

Santa catarina

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