Paineira Tupã

A Secretaria Municipal de Saúde está intensificando o controle e prevenção da leishmaniose em Tupã. A doença, que atinge principalmente o cão doméstico e os seres humanos é transmitida pelo mosquito palha. Em 2017, foram confirmados três casos de leishmaniose em humanos, sendo duas do tipo visceral e um caso tegumentar, que causa feridas na pele e nas mucosas do corpo. O secretário municipal de Saúde, Laércio Garcia, informou que na última semana foi confirmado o primeiro caso de leishmaniose visceral de 2018, que atingiu uma criança de um 1 e 5 meses. "A mãe nos informou que apesar de morar nas proximidades da Vila Formosa, a criança passa a maior parte do dia com a avó, que mora no Jardim Casari. Por isso, iniciaremos as buscas por sinais e sintomas da doença em moradores destes locais", disse Laércio. O trabalho de buscas e ações preventivas contra a doença será desenvolvido pelas equipes do Centro de Controle de Zoonoses, Combate a Endemias e agentes comunitários dos PSF’s da Vila Formosa e Santa Adélia. "A melhor forma de controle da leishmaniose é evitar a proliferação do mosquito palha. Por isso é importante manter quintais limpos, livres de materiais em decomposição, realizar poda de árvores periodicamente, não reutilizar de restos de alimentos como adubo, recolher folhas, frutos e fezes de animais", orienta o secretário. A doença A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém não contagiosa causada por parasitas do gênero Leishmania. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como "ferida brava". Já A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano. Vale lembrar que a leishmaniose não é contagiosa, nem é transmitida diretamente de uma pessoa para outra. Também não é transmitida de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do "mosquito palha" fêmea.

A doença, que atinge principalmente o cão doméstico e os seres humanos é transmitida pelo mosquito palha.

Assessoria

Santa catarina

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