Paineira Tupã

Em tempos de calor e muita chuva, aumenta o risco de surtos de leishmaniose. Isso acontece porque o mosquito palha, principal transmissor do protozoário, tende a se multiplicar em ambientes úmidos e com temperaturas mais altas. A doença ainda gera preocupação em Tupã. De janeiro a fevereiro, o Centro de Controle de Zoonoses (CCA) , por meio da Secretaria Municipal de Saúde, registrou o total de 17 animais positivos para leishmaniose, todos eutanasiados através de exame específico para identificação da doença, além de 2 casos positivos em seres humanos. Há também um terceiro caso da doença em humanos, porém, para suspeita de leishmaniose. O paciente aguarda a confirmação. O responsável pelo Centro de Controle de Zoonoses, Robison Luís, disse que o órgão mantém os atendimentos através de ocorrências nas residências, além da coleta de sangue em cães para diagnóstico de Leishmaniose Visceral Americana; castração em animais machos e fêmeas, domiciliados e errantes; projeto Vigilância em Ação, uma parceria entre as Vigilâncias e PSFs, com palestras abordando vários assuntos e interagindo com a população e as particularidades de cada bairro; intensificação de busca de suspeitos de leishmaniose, tanto em cães como em seres humanos; e realização de mutirão de limpeza nos bairros Parque Bela Vista, Jardim Jaçanã e Conjunto "Antônio Pereira Gaspar”. "Estamos buscando parcerias tanto municipal quanto estadual para o controle e prevenção da Leishmaniose Visceral em nosso município, através de mutirões previamente agendados para uma melhor interação e participação, tanto do poder público quanto da população”, relatou
.

Redação Diário de Tupã

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