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A secretaria municipal de Saúde, por meio do setor de Vigilância Epidemiológica, confirmou na tarde desta segunda-feira (5), o terceiro caso de leishmaniose visceral em humanos. De acordo com a enfermeira do setor de Vigilância Epidemiológica, Joselaine Pio Rocha, a vítima é uma criança de 3 anos de idade, moradora do Parque Ibirapuera. A criança está internada no Hospital Materno-Infantil (HMI) em Marília e o tratamento já foi iniciado. Segundo Josi, vale lembrar que esse é o terceiro caso confirmado da doença. O primeiro foi de uma criança de 1 ano e 5 meses, que já se encontra recuperada e em casa, já o segundo caso foi de um jovem de 25 anos, que está sobre tratamento e seu caso é estável. Dados Em 2017, foram confirmados três casos de leishmaniose em humanos, sendo duas do tipo visceral e um caso tegumentar, que causa feridas na pele e nas mucosas do corpo. Controle Segundo Josi, com o terceiro caso da doença confirmado neste ano, o Centro de Controle de Zoonoses deve intensificar ainda mais as ações de prevenção. Mas é importante também a colaboração da população. "Nosso setor, enquanto poder público, continua realizando diariamente as vistorias e ações que cabem a prefeitura. Pedimos que a população faça também a sua parte cuidando das suas residências. Vale lembrar que a leishmaniose é transmitida pelo mosquito palha. A melhor forma de controle da leishmaniose é evitar a proliferação do mosquito. Por isso, é importante manter quintais limpos, livres de materiais em decomposição. Somente a limpeza de quintais e áreas de vegetação pode impedir a proliferação do mosquito vetor”, completou. Prevenção A leishmaniose não é contagiosa, nem é transmitida diretamente de uma pessoa para outra. Também não é transmitida de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do protozoário ocorre apenas através da picada do mosquito palha. Portanto, a ação realizada pela Secretaria de Saúde de Tupã tem como objetivo conscientizar os moradores sobre medidas de higiene adequadas para acabar com os criadouros do mosquito. Os principais sintomas da doença são febre alta com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado. De acordo Josi, o diagnóstico precoce é muito importante. "É uma doença muito grave e pode levar a óbito. O diagnóstico, normalmente, é muito tardio. E acontece de os sintomas irem se agravando cada vez mais", afirma.

Assessoria

HUM TUPÃ

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