Paineira Tupã

A Secretaria Municipal de Saúde, através do setor de Vigilância Epidemiológica (VEP) está alertando para a atualização da carteira de vacinação quanto às doses contra o sarampo. Ainda que desde o ano de 1996 não existam registros da moléstia em Tupã, a população precisa manter o calendário vacinal em dia para que os índices sob controle. A vacina aplicada para imunizar contra o sarampo é conhecida como tríplice viral, que previne contra sarampo, caxumba e rubéola. Além disso, nos últimos anos casos de sarampo têm sido reportados em várias partes do mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os países do continente europeu e africano registraram o maior número de casos da doença. A Venezuela enfrenta desde Julho de 2017 um surto de sarampo, sendo a maioria dos casos provenientes do estado de Bolívar. No Brasil, os últimos casos de sarampo foram registrados no ano de 2015, em surtos ocorridos nos Estados do Ceará (211 casos), São Paulo (2) e Roraima (1) associado ao surto do Ceará. De acordo com a enfermeira da VEP, Joselaine Pio Rocha, existe um risco iminente de importação e reintrodução do vírus no território paulista. "A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir o sarampo. Por isso reforçamos a necessidade de todos aqueles que não tiverem comprovação de dose em carteira a comparecerem aos postos de saúde para tomarem a vacina e ficarem protegidos”, explicou. Joselaine informou ainda, que através das ações do programa Vigilâncias em Ação, tem sido possível notar que o número de adultos sem a tríplice viral é bastante significativa. No calendário básico, a primeira dose deve ser aplicada com 1 ano; com 1 ano e 3 meses deve ser aplicado o reforço. As pessoas com até 29 anos, 11 meses e 29 dias, devem ter tomado ter 2 doses e os nascidos a partir de 1960 uma dose. Os profissionais da saúde também devem ter duas doses, independente da idade, com intervalo de trinta dias entre elas. Sarampo

O sarampo é uma doença infecciosa transmissível e extremamente contagiosa e pode evoluir com complicações infecciosas e óbito, principalmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é de cerca de 12 dias e a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e estender-se até o quarto dia depois que surgiram placas avermelhadas na pele. Além de ser uma doença potencialmente grave, em gestantes, o sarampo pode provocar aborto ou parto prematuro. O diagnóstico é feito através de exames clínicos e, quando necessário, confirmado por exame de sangue. O tratamento, por ser uma doença autolimitada, é sintomático, isto é, visa ao alívio dos sintomas. Paciente com sarampo deve fazer repouso, ingerir bastante líquido, comer alimentos leves, limpar os olhos com água morna e tomar antitérmicos para baixar a febre. Em alguns casos, há necessidade de tratamento para o aumento de imunidade. A vacina anti-sarampo é eficaz em aproximadamente 97% dos casos. A recomendação das autoridades de saúde é não se descuidar do programa de vacinação. A vacina contra o sarampo é a melhor forma de evitar a doença que pode ser grave. Em caso de dúvida é melhor procurar um centro de vacinação. Secretaria de Saúde orienta a população a atualizar vacina contra sarampo

Assessoria

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