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Em sua segunda competição internacional na temporada, Alana Maldonado perdeu a final da Copa do Mundo de Judô para Deficientes Visuais, realizada no último fim de semana, na cidade de Antalya, na Turquia. Líder do ranking na categoria até 70 quilos, a atleta do Palmeiras foi derrotada na decisão da medalha de ouro pela russa Olga Zabrodskaya. As duas se enfrentaram pela quinta vez na história e a judoca nascida em Tupã leva vantagem (3 a 2). "Essa competição foi bem difícil para mim, porque me machuquei o joelho logo na primeira luta. Senti muita dor, muita insegurança e medo, mas graças a Deus cheguei até a final. Na última luta o nível de dor e insegurança eram grandes e não consegui fazer um bom combate. Mesmo assim, pelas circunstâncias, fiquei contente com o resultado”, declarou a atleta de 22 anos, que também compete pela Sociedade Esportiva Palmeiras. Alana havia sido medalha de ouro na Copa do Mundo de 2017 no Uzbequistão e buscava o bicampeonato na Turquia. Ela chegou a vencer a turca Raziye Ulucam e a sul-coreana Gaeun Lee. Em março, foi campeã do Grand Prix Internacional, disputado em São Paulo. Em maio a judoca vai participar do Campeonato Pan-Americano, em Calgary, no Canadá. "O foco de agora é treinar forte para o Pan. Tem um mês até lá, tempo suficiente para recuperar a lesão e buscar mais uma medalha na carreira”, explicou. A atleta da Amei é a atual medalhista de prata nos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro. Mesmo subdivididos em peso, os judocas deficientes visuais são classificados em três níveis: B1 (completamente cego e não consegue ver nem distinguir o formato de uma mão, visto ter percepção luminosa nula), B2 (consegue ver vultos e distinguir o formato de uma mão – caso de Alana) e B3 (capaz de definir imagens).

Redação Jornal da Manhã

HUM TUPÃ

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