Secretaria de Saúde alerta sobre aumento de casos de HIV em Tupã
21/08/2018 Somente no ano de 2018 já foram diagnosticados 36 casos da doença na região, com nove casos apenas no mês de agosto, sendo sete casos em Tupã.
A Secretaria Municipal de Saúde vem alertando a população sobre o aumento de números de casos de HVI no município de Tupã. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Laércio Garcia, somente no ano de 2018 já foram diagnosticados 36 casos da doença na região, com nove casos apenas no mês de agosto, sendo sete casos em Tupã.
"O vírus da HIV mata, a população precisa se conscientizar sobre a doença, pois a prevenção e o diagnostico rápido, ainda é o melhor remédio. A população precisa ter consciência que a doença pode ser fatal e o vírus HIV Pode ser evitado com algumas mudanças de habito em nosso dia-dia”, disse.
Laércio informou também que a doença tem vários meios de transmissão, incluindo o contato com secreções como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno, onde o vírus aparece em quantidade suficiente para causar a moléstia. Para haver a transmissão, o líquido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra.
"A transmissão pode ser através de relação sexual, ao se compartilhar seringas, agulhas e objetos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão da mãe infectada para o feto durante a gestação ou o trabalho de parto e durante a amamentação”, frisou Laércio.
Segundo o secretário, para evitar a transmissão da AIDS, recomenda-se o uso de preservativo durante as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais. Além disso, as mães infectadas pelo vírus (HIV positivas) devem usar antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar seus filhos.
"É muito importante que a população vá até a unidade de saúde, e faça o teste para no caso da doença ser diagnosticada, o paciente seja tratado desde o início, pois quanto antes começar o tratamento melhor será a qualidade de vida da pessoa contaminada”, ressaltou Laércio.
Sintomas
Os sintomas da doença podem variar entre os pacientes, mas os sintomas mais comuns são: febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos graves.
Já Na fase aguda, os sintomas duram de três a oito semanas. Na crônica, os sintomas estão relacionados a distúrbios no coração e/ou no esôfago e no intestino. Cerca de 70% dos portadores permanece de duas a três décadas na chamada forma assintomática ou indeterminada da doença.
Identificação da doença
O período de identificação do contágio pelo vírus depende do tipo de exame (quanto à sensibilidade e especificidade) e da reação do organismo do indivíduo. Na maioria dos casos, a sorologia positiva é constatada em 30 dias após a exposição ao HIV. Porém, existem casos em que esse tempo é maior.
Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma situação de risco e usar sempre o preservativo.
Se um teste de HIV é feito durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de apresentar um falso resultado negativo. Portanto, é recomendado esperar mais 30 dias e fazer o teste novamente.