HUM TUPÃ

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou nesta terça-feira (13), o balanço da última Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do ano de 2018, levantamento que mede a infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, em todas as regiões da cidade. Segundo o levantamento, o município de Tupã conclui com um IB (Índice Breteau) de 7,1, resultado considerado preocupante visto que, valores de 1 a 3,9 colocam o município em situação de alerta e valores acima de 4, caracterizam uma situação de risco para epidemia de doenças causadas pelo Aedes aegypti - Dengue, Zika vírus, Febre Chikungunya e Febre Amarela urbana. "Estamos preocupados com o resultado dessa avaliação. É importante salientar que as condições climáticas, como os períodos chuvosos acabam influenciando no resultado, porém, a população não pode esquecer-se do seu papel nesta luta e, principalmente, ser o responsável por fiscalizar semanalmente o terreno de seu domicílio e local de trabalho. Vale ressaltar que dos recipientes que foram encontrados com larvas do mosquito, a maioria eram recipientes passíveis de remoção como latas, frascos e plásticos”, contou a enfermeira do setor de endemias, Juliana Yuri Ueji Begnossi. De acordo com a enfermeira, as vistorias foram realizadas de forma aleatória em aproximadamente 1.200 imóveis, seguindo a metodologia indicada pela SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias). "A avaliação tem como objetivo avaliar o impacto das ações de controle ao mosquito, realizadas continuamente na cidade. Com os resultados obtidos da ADL, os profissionais geram o IB (Índice Breteau), um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nos locais vistoriados e permite saber em quais regiões da cidade há maior risco de transmissão”, explicou. O prefeito Ricardo Raymundo fez um apelo à população e ainda ressaltou que cada cidadão tupãense tem papel fundamental nessa luta contra o Aedes aegypti, pois, o número de criadouros aumentou, junto com a grande quantidade de recipientes com água encontrados durante esse trabalho, dentre eles: piscinas, latas, baldes, sucatas, ralos (internos e externos), bebedouros animal, pneus e outros. "Não podemos descuidar dos possíveis criadouros para o mosquito, eliminando ou acondicionando adequadamente toda água parada, para que não sirva de criadouro para o mosquito, por isso peço a colaboração de toda população para que fiscalizem suas residências e os locais onde trabalham, com o objetivo de eliminar possíveis criadouros desse mosquito que prejudica tanto a nossa saúde. Vale lembrar que junto somos fortes e que precisamos combater esse mosquito”, completou. Legenda: Índice Breteau mostra que Tupã apresenta risco para epidemia de doenças causadas pelo Aedes aegypti

Assessoria

HUM TUPÃ

Compartilhe:

Receba Notícias do TupãCity pelo Whatsapp


Participe dos nossos grupos

Fique informado em tempo real sobre as principais notícias de Tupã e região.

Instagram