Paineira Tupã

A Vigilância Epidemiológica de Tupã confirmou na tarde desta segunda-feira (20), o oitavo caso de leishmaniose visceral em humanos. De acordo com o responsável pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Robison Luis, a vítima é um senhor de 50 anos de idade, morador do residencial, Parque Presidente Kenedy, que já está internado e deu início ao tratamento. Robison lembra que esse é o oitavo caso confirmado da doença e toda informação é relevante e importante para que a população entenda a necessidade de combater a doença, seja ela em humanos como também nos cães, já que o animal é tão vitima quanto os seres humanos. Controle Segundo o Responsável do CCZ, com o oitavo caso da doença confirmado neste ano, o Centro de Controle de Zoonoses deve intensificar ainda mais as ações de prevenção e conta com a colaboração da população. "Nosso setor, enquanto poder público continua realizando diariamente as vistorias e ações que cabem à prefeitura. Pedimos que a população faça também a sua parte cuidando das suas residências. A leishmaniose é transmitida pelo mosquito palha. A melhor forma de controle da leishmaniose é evitar a proliferação do mosquito. Mantenha quintais limpos, livres de materiais em decomposição. Somente a limpeza de quintais e áreas de vegetação pode impedir a proliferação do mosquito vetor”, completou.

O Centro de Controle de Zoonoses deve intensificar ainda mais as ações de prevenção.
Prevenção A leishmaniose não é contagiosa, nem é transmitida diretamente de uma pessoa para outra. Também não é transmitida de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do protozoário ocorre apenas através da picada do mosquito palha. Portanto, a ação realizada pela Secretaria de Saúde de Tupã tem como objetivo conscientizar os moradores sobre medidas de higiene adequadas para acabar com os criadouros do mosquito. Os principais sintomas da doença são febre alta com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado. De acordo com Robson, o diagnóstico precoce é muito importante. "É uma doença muito grave e pode levar a óbito. O diagnóstico, normalmente, é tardio e acontece dos sintomas se agravarem cada vez mais", afirma.

Assessoria

cresol

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