Cartão de Todos

A OMS (Organização Mundial de Saúde), quanto aos procedimentos neonatais, recomenda que os partos cesarianos sejam equivalentes a 15% do total realizado. Mas em Tupã, ao levar em conta os últimos dados divulgados pela Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), o cenário mostra que o município está longe do que se preconiza. Conforme os números, dos 742 nascimentos ocorridos no ano de 2016, nas maternidades tupãenses, 448 foram por meio do método cirúrgico - cesárea -, o equivalente a 60,51% da totalidade. O número de cesáreas aumentou 3,39% em relação ao ano de 2015. Dos 771 nascimentos, 440 (57,12%) vieram ao mundo por meio de partos cesários.Vale lembrar que não é o estabelecimento quem decide pelo tipo de parto, mas o paciente e o médico. Conforme protocolos de assistência obstétrica, como diretrizes do Ministério da Saúde e OMS, "a cesárea deve ser utilizada em casos de risco para a mãe, feto ou ambos. A decisão clínica sobre a melhor conduta, seja parto normal ou cesárea, é tomada de acordo com cada situação específica e característica de cada gestante e gestação, mediante avaliação da equipe médica responsável”, explica. Prós e contras Entre as duas opções de partos, no momento de dar a luz, alguns critérios devem ser levados em conta. No cenário mais comum, o procedimento deve ser procurado quando realmente for necessário. O procedimento trata-se de uma ação intervencionista, mas existem casos de riscos, no qual a opção cirúrgica acaba sendo a mais viável. Por outro lado, assim como preconiza a OMS, o parto natural é a melhor opção. Nesse caso, o procedimento acaba realmente como o próprio nome diz, "natural, normal”, sem muita intervenção. Cabe ressaltar que na hora de escolher uma das opções, quando possível, deve-se respeitar a decisão da mulher, bem como as condições para que o procedimento ocorra e, o mais importante, a saúde da mãe e do bebê.

Diário

Natal de Luz

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