Paineira Tupã

Os casos de dengue em Tupã dispararam para 1743, de acordo com a última atualização feita pela Secretaria Municipal de Saúde. Outros 890 exames ainda aguardam confirmação. A região que mais possui casos da doença atualmente é a central, com 212 casos notificados. Em seguida, estão os bairros Vila Indústria e Vila Marajoara, ambos com 108 casos. Outros quatro bairros também possuem números consideráveis de dengue: Jardim Nossa Senhora Fátima, 24; Parque Universitário, 35; Vila Vargas, 23; Santa Rita, 69. Nos distritos, os números são menores: Universo 1 caso, Parnaso 3 e Varpa 2. Nebulização O município de Tupã, assim como diversas outras cidades do Estado de São Paulo, como por exemplo Bauru, que atualmente lidera o ranking de número de casos de dengue, espera os trabalhos de nebulização para amenizar a incidência de casos. Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou nota para esclarecer a falta do inseticida que seria enviado às cidades: O Ministério da Saúde informa que não deixou de fornecer os insumos considerados estratégicos aos estados para controle de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como o inseticida/adulticida Malathion. No ano de 2018, foram entregues aproximadamente 440 mil litros do produto em todo o país. Neste ano, para o estado de São Paulo, já foram enviados 50 mil litros. Em 2018, o estado recebeu 40 mil litros. É importante informar que o Ministério da Saúde passa hoje por um desabastecimento momentâneo do produto, em decorrência de problemas em sua formulação pela empresa produtora, o que causou vazamento de embalagens, além da sedimentação do produto, o que o inviabiliza para uso. A Bayer, empresa produtora do inseticida, foi informada dos problemas e recolheu 105 mil litros do produto, para testes e ensaios de qualidade. A previsão é que a empresa entregue, no mês de maio, o quantitativo recolhido. É importante destacar que o inseticida não é a única medida de combate ao Aedes aegypti, tema tratado como prioridade pelo Governo Federal. O Ministério da Saúde também oferece continuamente aos estados e aos municípios apoio técnico, além de veículos para vigilância da doença, e testes diagnósticos, sempre que solicitado pelos gestores locais. São realizadas periodicamente videoconferências com os estados prioritários, ou seja, com maior taxa de incidência de casos de dengue, reuniões com setores da Educação, Meio Ambiente, Defesa Civil, Assistência Social, e com os conselhos CONASS, CONASEMS. Também são investidos recursos em ações de comunicação, como campanhas publicitárias e divulgação nas redes sociais, junto à população. Para estas ações, a pasta tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde, incluindo o combate ao Aedes aegypti, cresceram nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,73 bilhão em 2018. Atendimentos Ao apresentarem sintomas da dengue, como dores de cabeça, febre, dor atrás dos olhos ou nas articulações e manchas vermelhas pelo corpo, a população pode procurar por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde a também na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Atualmente, a UPA montou uma Sentinela para atender especificamente casos de dengue.

Centro já registra maior números de casos de dengue do município

Redação Tupacity.com

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