Os fatores que levaram o Tupãense Roberto Magrão, de 44 anos a óbito estão sendo apurados pelos médicos. O paciente estava internado na UTI do hospital da Santa Casa e chegou a ser um suspeito de dengue. No entanto, os exames laboratoriais apontaram resultado negativo para a doença. Também foi efetuado um teste rápido para leishmaniose, cujo resultado também foi negativo. Consta no atestado de óbito, que Roberto faleceu por falência múltipla dos órgãos e que o caso aguarda exames complementares. "O paciente estava internado na UTI do hospital da Santa Casa, era um suspeito com dengue, porém informações e exames laboratoriais em um primeiro momento comprovaram que o exame de dengue deste paciente pelo laboratório da Santa Casa estava negativo. Também foi solicitado um teste rápido de leishmaniose realizado no laboratório municipal, no qual o resultado também foi negativo. As investigações relacionadas a este óbito continuam, inclusive, algumas sorologias de notificações compulsórias estão sendo encaminhadas para a cidade de Marília, no Instituto Adolfo Lutz para confirmação da causa morte. A Secretaria ainda explica que por meio da Vigilância Epidemiológica precisa-se de pelos menos três fatos para a comprovação de um óbito por dengue: notificação desse paciente suspeito, um resultado laboratorial positivo e que esteja na declaração de óbito que este paciente morreu por dengue ou por complicações da doença. Não podemos divulgar e nem assumir como óbito, o paciente que tem um resultado negativo por dengue e que não consta na declaração de óbito que este paciente veio a óbito por dengue ou até mesmo por complicações dela.", informa a nota. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os exames do paciente serão encaminhados à Marília no Instituto Adolfo Lutz e os resultados devem sair em aproximadamente 20 dias. Magrão era conhecido por trabalhar na empresa Alfa Imobiliária.
Redação Tupacity.com
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