Exames comprovam que três mortes em Tupã não foram causadas por H1N1
18/04/2016
De seis mortes suspeitas neste ano, apenas um óbito foi confirmado por H1N1.
Atualizada às 16:15 - 19/04/2016 O Instituto Adolfo Lutz divulgou novos resultados de casos suspeitos de Gripe H1N1 e dengue em Tupã. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o principal dado da atualização sobre casos notificados na cidade é a comprovação de que três casos de óbito não foram em decorrência da H1N1. A Assessoria de Comunicação da Prefeitura havia divulgado na tarde desta segunda que eram dois óbitos, no entanto, horas depois da publicação da matéria no site foi divulgada a errata retificando que se tratam de três casos descartados como sendo gripe H1N1. Dessa forma, das seis mortes suspeitas registradas até o momento em Tupã, apenas o primeiro caso foi confirmado como sendo em decorrência da H1N1. Outros três casos de óbito foram negativados e os dois casos suspeitos restantes ainda estão sendo analisados pelo Instituto Adolf Lutz. Ainda segundo a Secretaria de Saúde desde o início do ano foram registradas 31 notificações sobre a doença em Tupã, sendo apenas um caso, com óbito, confirmado como sendo H1N1. Outro cinco casos suspeitos (incluindo 2 óbitos) foram descartados como sendo em decorrência de H1N1. Atualmente há 26 casos suspeitos aguardando resultado, incluindo outros dois casos de óbito. Dos 24 casos restantes, 22 já tiveram alta hospitalar e apenas 2 casos continuam internados. Apesar da confirmação de que dois casos de óbitos registrados na cidade não tiveram nenhuma relação com a Gripe H1N1, a Secretaria Municipal de Saúde vem mantendo o trabalho de conscientização da população contra a doença, através de palestras educativas, ministradas nas escolas e entidades pela enfermeira Isabel Nalon. ORIENTAÇÕES A Secretaria de Saúde também aconselha a população a continuar adotando medidas de prevenção à doença, que neste ano vem sendo registrada mais cedo que o de costume. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a população pode ajudar a evitar a propagação do vírus causador da H1N1 com medidas de higiene, como lavar as mãos com frequência com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, higienizar as mãos após tossir ou espirrar e evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca. Também é aconselhável não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal, evitar aperto de mãos, abraços e beijo social, reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração, além de evitar visitas a hospitais e ventilar os ambientes. A população também deve ficar atenta aos novos casos suspeitos da doença, que devem ser encaminhados o quanto antes à unidade de saúde mais próxima. Quanto mais rápido os casos forem diagnosticados, mas eficiente serão trabalho de controle e bloqueio da doença. De maneira geral os sintomas da gripe H1N1 são os mesmos da gripe comum: além de febre, há sintomas respiratórios, como tosse, dor de garganta e coriza, combinados a outros como indisposição, dor no corpo, prostração e falta de apetite. Assim como acontece com outros tipos de gripe, o H1N1 pode levar ao que se chama de síndrome respiratória aguda grave, ou seja, um quadro gripal com comprometimento mais intenso, quando há prejuízos na oxigenação do pulmão e de outros órgãos. Isso faz com que exista maior risco de o paciente necessitar de internação. Esses quadros severos podem incluir comprometimento pulmonar, renal e do sistema nervoso, e até risco de óbito.
Assessoria
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