Servidores municipais acenam para possibilidade de greve
31/07/2019 Sindicato concedeu deu prazo de 72 horas para abertura de negociações visando solucionar os problemas apontados e levados ao conhecimento do Executivo, sob pena de deflagração de greve por prazo indeterminado.
O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais convocou para esta sexta-feira, dia 2 de agosto, às 19 horas, na sede da Sasmt, a realização de uma assembleia geral extraordinária para tratar sobre as negociações ainda não definidas dentro da campanha salarial deste ano.
O sindicato está convocando os servidores públicos municipais "para discussão e votação referente à omissão e descaso da administração municipal relativa à pauta de negociação salarial, ticket alimentação e gratificação de assiduidade”.
A pauta da assembleia concedeu na manhã de ontem (30) prazo de 72 horas para abertura de negociações visando solucionar os problemas apontados e levados ao conhecimento do Executivo, sob pena de deflagração de greve por prazo indeterminado.
O sindicato se reuniu às 14h30 min de ontem, em uma sala na TV Câmara de Tupã, para tratar das negociações salariais com o prefeito Caio Aoqui (PSD).
O presidente do sindicato, Marcos Antônio Barbosa, o "Borracha”, disse que o prefeito não participou da reunião, mas enviou como representante o secretário Municipal de Assuntos Jurídicos, João José Pinto. "Até agora não chegamos em um acordo com a prefeitura. Todas as nossas propostas ficaram apenas na conversa e não progrediram”, afirmou.
Segundo "Borracha”, a prefeitura alega que não pode conceder aumento real aos servidores por causa de apontamentos do TCESP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).
"Por isso, pedimos para a prefeitura analisar esse caso. Dá para se fazer algo em benefício dos servidores. Por isso, pedimos para tirar o CRIS (Consórcio Regional Intermunicipal de Saúde) da folha de pagamento”, afirmou. Até agora, não tivemos um posicionamento do prefeito em relação ao consórcio”, acrescentou.
Caso não seja possível retirar o consórcio integralmente da folha de pagamento, o sindicato defende a redução do número de funcionários contratados pelo CRIS.
O líder sindicalista disse que a entidade quer sentar para negociar a pauta e as reivindicações com o prefeito. "Queremos o ‘olho-no-olho’ e que ele nos mostre um posicionamento sério”, afirmou.
O sindicato pede para que a prefeitura reveja a pauta das negociações, retire o CRIS da folha de pagamento e que apresente uma resposta e um posicionamento do prefeito aos servidores.
"Borracha” explicou que, caso as solicitações não sejam atendidas até o dia da assembleia geral, os servidores poderão iniciar greve na prefeitura.
O sindicato convida os servidores e o prefeito para participarem da assembleia que acontecerá na próxima sexta-feira para deliberar sobre o assunto. "Se a prefeitura não consegue fazer isso de uma forma, que busque outra para valorizar os servidores”, afirmou. A Sasmt está localizada na Rua Zico Macorin, 475, Parque das Nações.
Servidores municipais acenam para possibilidade de greve