Ações judiciais impedem novos investimentos no Thermas
06/08/2019
Um dos projetos turísticos mais caros da história de Tupã completou 11 anos de anúncio sem nenhum resultado.
Um dos projetos turísticos mais caros da história de Tupã completou 11 anos de anúncio sem nenhum resultado. A implantação de um clube termal criou muitas expectativas junto aos tupãenses, que esperavam um investimento que poderia mudar o cenário turístico da região, com um novo empreendimento aquático. Teoricamente, o projeto do clube termal tinha tudo para dar certo. Um dos empreendimentos aquáticos mais próximos está localizado na cidade de Presidente Prudente. Tupã, além de ter um clima caracterizado por altas temperaturas, está localizado sobre o aquífero Guarani, um dos maiores do mundo, o que poderia facilitar o abastecimento do clube termal. Mas tudo ainda continua um sonho. Sem atrações aquáticas no município, muitos tupãenses saem em excursões com destino ao conhecido Thermas dos Laranjais, na cidade de Olímpia, cerca de 250 quilômetros de Tupã. A implantação do Thermas em Tupã movimentaria a economia e se tornaria um dos principais atrativos turísticos da região. Mas, tudo foi uma somatória de fiascos e golpes de empresários. Situação Passados muitos anos desde o fiasco, o espaço onde foi iniciada a construção do clube termal não pode receber investimentos, por conta de processos judiciais ainda não solucionados. "Pedimos um parecer jurídico, mas o caso está com um problema na justiça. Não achamos o dono da empresa para citar no processo”, afirmou o secretário Municipal de Turismo, Douglas Gimenez, o "Duda”. O secretário disse que tem projetos para desenvolver na área do antigo clube termal, como a criação de um bosque, com passeio de trem e novos atrativos turísticos. "A criação de um parque aquático exige um investimento muito grande, o que está difícil de conseguir atualmente. A proposta é atrair o público, mas de uma outra forma, com um novo projeto, mais fácil de ser executado e dando um bom uso para aquela área”, afirmou. "Duda” explicou que, antes de iniciar investimentos no local, é preciso resolver os problemas judiciais que envolvem o antigo proprietário do projeto. "Por conta disso, estamos mais voltados para buscar investimentos para o Country. O espaço do Country já é da prefeitura e temos mais facilidade de buscarmos uma solução para o local, com investimentos de cerca de R$ 1 milhão”.
Jornal Diário
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