09/09/2019 Gídio Giunco era um dos líderes religiosos mais influentes do município e um dos pioneiros em sua denominação, sendo um dos pastores mais antigos da Assembleia de Deus.
Faleceu na noite da última quinta-feira, dia 5, no Hospital São Francisco, por complicações de saúde, o pastor da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério do Belém, Gídio Giunco, aos 90 anos.
Pastor Gídio Giunco era um dos líderes religiosos mais influentes do município e um dos pioneiros em sua denominação, sendo um dos pastores mais antigos da Assembleia de Deus. O enterro aconteceu no sábado, feriado de 7 de setembro, às 10 horas da manhã, no Cemitério Parque das Palmeiras, na estrada vicinal Tupã-Parnaso.
Antes de se converter à religião evangélica, Giunco tinha o desejo de ser padre, sonho do qual abriu mão, após conhecer, ainda jovem, sua futura esposa, Hilda Caetano, com quem se casou no dia 3 de setembro de 1949, na Igreja Matriz de São Pedro.
Conversão
Gídio Giunco se converteu à religião evangélica no ano de 1956 e foi batizado na Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério do Belém no ano de 1957. Recém-convertido, começou a dirigir cultos no sítio que residia, no município de Arco-Íris.
Giunco foi consagrado presbítero e assumiu a congregação do município de Arco-Íris, no ano de 1957. Ainda presbítero, assumiu a vice-presidência do campo de Tupã, no ano de 1962, nomeado pelo pastor presidente e fundador da igreja, Theodoro Towkan Towkaniuk.
Trabalhos
No ano de 1993, o pastor Gídio Giunco assumiu a presidência do campo de Tupã, após a jubilação do pastor Theodoro. Giunco trabalhou ao lado do pastor Theodoro por 36 anos e por 17 anos foi presidente do campo de Tupã.
Pastor Gídio foi jubilado no dia 4 de fevereiro de 2010, após 49 anos de trabalhos prestados no campo tupãense. Após o jubileu, o pastor entregou o trabalho do campo de Tupã ao seu filho e também pastor Josué Giunco
Social
Desde a sua conversão, Giunco sentiu o desejo de cuidar não apenas da vida espiritual das pessoas, mas também de socorrê-las em suas necessidades básicas.
Giunco apresentou a ideia de abrigar pessoas idosas carentes, para representantes da igreja. Assim nasceu a Assistência Social "Casa Emanuel”, que funciona na Rua Potiguaras, 31.
O asilo foi fundado no ano de 1959 pelo pastor Theodoro Towkan Towkaniuk e suas instalações ampliadas pelo pastor Gídio. No ano de 1961, a entidade foi registrada oficialmente como "Assistência Social e Cultural da Igreja Assembléia de Deus - Casa Emanuel”.
No ano de 1957, Gídio Giunco foi empossado como vice-presidente da entidade. No ano de 1993, tornou-se presidente da instituição.
O pastor apoiou a casa de recuperação feminina "Recanto Vida Nova”, na cidade de Bastos, e auxiliou a implantação do Projeto Migrantes, que recolhia andarilhos da cidade, abrigando-os na "Chácara Emanuel”, onde recebiam cuidados materiais e espirituais.
Escola teológica
No ano de 1994, o pastor Gídio inaugurou a Escola Teológica Emanuel, na Rua Guaicurus, com cursos básicos e médio de teologia.
Obra missionária
Pastor Gídio também apoiou obra missionária na cidade de Letícia, na Colômbia. O primeiro missionário a ir ao local foi o pastor Ulisses. Atualmente, a obra é dirigida no país pelo missionário Marcos Neves.
Nascido em Pongaí/SP, no dia 31 de outubro de 1928, pastor Gídio recebeu título de cidadão tupãense da Câmara Municipal de Tupã, no ano de 2004.
Família
Gídio e Hilda Giunco tiveram 11 filhos: Aparecida, Áureo, Antônia, Gídio, Damaris, Calebe, Josué, Débora, Eli, Eliel e Ilda. Pastor Gídio também deixa 26 netos e 32 bisnetos
No dia 11 de setembro de 2017, pastor Gídio foi surpreendido com a morte de sua esposa, Hilda Giunco, que faleceu aos 86 anos.
Gídio e Hilda teriam completado 70 anos de casados no último dia 3 de setembro. Juntos, eles contribuíram com diversos trabalhos sociais e religiosos em Tupã.