Caso Mariana: laudo aponta que jovem foi estuprada e morta dentro de chácara
11/10/2019
O laudo também diz que Mariana foi morta ainda na chácara, asfixiada com um pedaço da mesma blusa.
O laudo necroscópico do IML de Araraquara apontou que a universitária Mariana Bazza foi estuprada antes de ser morta em Bariri (SP). O documento faz parte dos autos da denúncia do Ministério Público encaminhada à Justiça nesta semana contra Rodrigo Pereira Alves. A reportagem da TV TEM e do G1 teve acesso, com exclusividade, ao documento que denuncia Rodrigo, de 37 anos, por estupro, latrocínio e ocultação de cadáver. A denúncia foi aceita pela Justiça nesta quinta-feira (10). Segundo o laudo, Rodrigo atraiu a jovem para a chácara com a promessa de consertar o pneu do carro dela – que, segundo o Ministério Público, ele mesmo havia esvaziado. Após ameaçar a vítima com uma faca, ele usou pedaços da blusa dela para vendá-la e amordaçá-la. O laudo também diz que Mariana foi morta ainda na chácara, asfixiada com um pedaço da mesma blusa. Ainda segundo a denúncia do MP, após o crime Rodrigo, roubou o carro, a carteira da vítima com documentos pessoais, R$ 110 em dinheiro, o celular dela e uma caixa de som. O corpo de Mariana foi encontrado na manhã do dia 25 de setembro em uma área de canavial na zona rural de Ibitinga. Após deixar o corpo da jovem no canavial, Rodrigo abandonou o carro perto de um cemitério em Itápolis. Ele chegou a ser visto por policiais dentro do cemitério, mas conseguiu fugir e foi localizado na casa de um parente, escondido no telhado. Na denúncia, o Ministério Público afirma que há provas da materialidade do crime e de autoria que implicam Rodrigo. O MP ressalta, ainda, que o acusado é multirreincidente – ele já cumpriu pena de 16 anos por roubo, sequestro, extorsão e latrocínio tentado, e havia saído da cadeia cerca de 30 dias antes do crime.
G1 Bauru e Marília
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