HUM TUPÃ

Considerado um dos principais pilotos do motocross local, Adriano Gelli, o Cacoal, da Equipe A Cross de Cristo de Tupã, enfrentou altos e baixos no final de 2015, que foram muito além das ladeiras nas pistas. Com vários títulos no histórico, Cacoal precisou ficar afastado da modalidade por quase sete meses, após lesionar a mão e cotovelo direitos em uma prova na final do Campeonato Circuito Interior Paulista de Motocross, na cidade de Araçatuba. Agora, ainda em fase de recuperação, mas empolgado com o calendário do ano, Cacoal retornou às pistas em grande estilo. ​O piloto A Cross retornou ao motocross no último final de semana, após liberação médica. Mesmo sem treino e sem total preparo físico, Cacoal recomeçou logo no campeonato mais forte do Brasil, o Campeonato Brasileiro de Motocross Pro, que aconteceu nos dias 14 e 15, na cidade de Limeira. A competição contou com a presença de mais de 35.000 pessoas nas arquibancadas, além de vários pilotos do Brasil e do mundo. Categorias

Foram 4 categorias: Junior , MX 3, MX 2, MX 1. Cacoal participou da categoria MX 3, com o total de 46 pilotos inscritos, sendo que somente 30 estariam no Gate para a competição. Trata-se de uma novidade. Nos anos anteriores, eram 40. ​Com a mudança, Cacoal até achou que, devido sua falta de treino e preparo, poderia não conseguir estar entre os 30 melhores tempos. Porém, para a surpresa do piloto A Cross, sua superação nas pistas foi logo percebida. Nos treinos livres, Cacoal se sentiu bem na pista e acabou fazendo o 25° melhor tempo. Já nos treinos cronometrados, valendo para o Gate de largada, Cacoal não estava bem e não conseguia se encaixar na pista, mas faltando apenas 5 minutos para o final, seu pai Arlindo Gelli o chamou para o box da Equipe A Cross, e o alertou sobre o tempo que estava ultrapassado. Após a conversa entre pai e filho, Cacoal tinha apenas duas voltas para tentar melhorar. De uma forma radical, foram feitas as 2 voltas rápidas e, para a surpresa de todos, o objetivo foi alcançado, e Cacoal terminou os treinos cronometrados no 29° melhor tempo. Corrida
Já valendo, na corrida, Cacoal obteve uma largada regular, chegou a correr entre os 15 primeiros , mas não suportou o ritmo e terminou a corrida em 26ª lugar. ​"Foi muito emocionante estar de volta às pistas, e logo em um Campeonato Brasileiro. Meu objetivo era estar entre os 40, mas fui pego de surpresa, o regulamento tinha mudado e com apenas 30 motos no Gate, achei que seria muito difícil estar entre os 30, mas tive foco e me concentrei para fazer uma volta rápida. Graças a Deus deu tudo certo, conseguimos ficar entre os 30 melhores tempo. Comemoramos muito essa classificação. A corrida foi lucro e acabamos nos divertindo muito", relembrou Cacoal. Apoio O piloto A Cross lembrou do importante apoio de seus médicos e família. "Agradeço a Deus, primeiramente, por me dar o privilégio de estar fazendo o que gosto, novamente, depois de tudo que passei; ao meu médico Pedro Paulo; ao meu fisioterapeuta Eduardo Marandola e personal Alan, pelo excelente trabalho feito para que eu estivesse de volta o mais rápido possível e com o melhor resultado possível; a minha esposa Tati e filha Anna Laura, que me apoiaram em tudo nos momentos difíceis que passei; a todos da minha família; e aos meus patrocinadores, que confiam em nosso trabalho", finalizou.

Assessoria

Santa catarina

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