A Secretaria Municipal de Saúde de Tupã divulgou o número de casos de dengue confirmados no município em 2020.
De acordo com a pasta, de 1º de janeiro até hoje, 11 de fevereiro, foram registrados 57 casos positivos e 40 suspeitos que estão aguardando exames.
Vale lembrar que o período de chuva e calor favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Estado de emergência
Desde o ano passado Tupã está em "estado de emergência" por conta da epidemia de dengue que acometeu a cidade.
A medida foi prorrogada no último dia 6 de fevereiro por mais 120 dias. O objetivo é conter a proliferação do mosquito da dengue e evitar uma nova epidemia da doença no município.
Além de estender o prazo de vigência do estado de emergência, o decreto também incluiu novas medidas preventivas contra a dengue. Uma ação específica começa a ser desenvolvida nos cemitérios públicos e privados, considerados locais críticos de proliferação do Aedes aegypti.
Segundo dados divulgados pelo departamento de Entomologias e Endemias, numa das visitas de rotina realizadas nestes locais, foram encontrados mais de 120 focos com larvas do mosquito transmissor da dengue em vasos de plantas.
Os agentes eliminaram os criadouros e aplicaram o novo larvicida biológico cepas do Bacillus thuringiensis israelensis (Bti) nestes locais. A ação se demonstrou promissora, já que durante a nova visita foram encontrados 35 focos, representando a redução de 70,8 % de recipientes com larvas do mosquito.
Com o objetivo de eliminar ainda mais a proliferação do Aedes, o decreto n° 8.709 (Estado de Emergência) prevê ainda a eliminação de quaisquer utensílios, vasos ou ornamentos acumuladores de água nos cemitérios da cidade.
Para que a medida seja efetiva, os agentes vão descartar os objetos que não são fixos.
No caso de ornamentos fixos os proprietários dos jazigos serão notificados para a regularizar a situação em até 72 horas.
O diretor do departamento de Entomologias e Endemias, Marco Antônio de Barros, destacou que a medida tem por objetivo eliminar qualquer tipo de recipiente que possa servir de criadouros para o mosquito em cemitérios, quebrando boa parte da cadeia de transmissão da doença na cidade.
Ele acrescenta que a medida é necessária porque o cemitério é um dos locais mais propensos para a proliferação do Aedes.
Redação Tupacity/Com informações assessoria
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