HUM TUPÃ

Mesmo Tupã não sendo uma das rotas do Revezamento da Tocha Olímpica, algumas cidades da região se preparam para sediar esse evento, como é o caso de Paraguaçu Paulista. A cidade recebe a tocha no próximo dia 28 deste mês. Entre os condutores da tocha está o tupãense Marcos Miyashiro, que atualmente reside em Paraguaçu. Aos 39 anos de idade, ele é formado em Biotecnologia e tem uma grande paixão pelo judô, esporte que dedicou parte da sua vida, se tornando Sensei. Atualmente, Marcos dedica parte das suas horas como instrutor voluntário de judô em uma academia de judô formada por voluntários. Profissionalmente, Miyashiro trabalha com Desenvolvimento de Processos na Zilor em Quatá, desde 2006. É casado com Fany e tem um filho, Vinícius. O Sensei Marcos Miyashiro entrou para o judô aos 11 anos de idade, ainda quando morava em Tupã. "Eu sou um apaixonado pelo esporte. Comecei na prática esportiva aos 10 anos com o judô. A minha mãe sempre ouvia falar do judô, da disciplina desse esporte, nas reportagens que passavam na minha cidade natal, em Tupã. O que fez com que me inscrevesse no esporte", lembra Marcos. Nessa idade, Miyashiro teve uma visão apaixonante do judô ao ver o esporte sendo o único a conseguir uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Seul. "Eu tinha um professor de matemática que gostava muito de esportes. Eu me lembro que no ano de 1988, quando as Olimpíadas foi em Seul, ele trazia uma televisão de casa para assistir algumas modalidades em que o Brasil estava na final. Eu me recordo de dois momentos: da seleção olímpica de futebol, que acabou ficando em segundo lugar, e a final do judô, sendo a única medalha de ouro das Olimpíadas daquele ano conquistada pelo Aurélio Miguel. Foi quando eu tive o primeiro contato e vendo como era uma Olimpíada", disse Miyashiro.

Destacando-se em competições, Miyashiro já foi campeão estadual, campeão universitário de várias outras competições importantes, mas precisou abrir mão do judô para iniciar os seus estudos na universidade. "Eu fui seguir a carreira do estudo. Eu continuei treinando judô, mas como hobby. Aí eu pensei que um dia, quando eu pudesse, quero dar aula e disseminar o conhecimento que eu tive dos anos de prática do judô", completou o Sensei. Um entre os 12 mil condutores, Miyashiro contou que a indicação do seu nome para o revezamento da tocha olímpica foi feita pelo Bradesco, uma das marcas patrocinadoras do evento no país. "Passou um filme na minha cabeça de toda a trajetória, de ter começado no esporte, dos momentos que vivi dentro do esporte. Quando veio a notícia, demorou um pouco para cair a ficha", recorda o Marcos. O tupãense ainda mantêm um grande vínculo com o judô. Antes como competidor, hoje Miyashiro utiliza do esporte como uma forma de colaborar com a sociedade, dando a oportunidade para crianças e adolescentes terem um futuro promissor. "Fazer parte deste evento é uma oportunidade de trazer para as crianças esse momento e representar o esporte, representar o judô, representar o pessoal de Tupã, de Paraguaçu na condução da tocha. Todos aqui da academia ficaram super contentes e para eles é um incentivo a mais de continuar no caminho do esporte, de continuar neste caminho em que uns serão atletas e outros serão cidadãos melhores, e dentro da academia a primeira coisa que a gente quer é que eles se tornem cidadãos melhores para a comunidade", conclui o Sensei.
O tupãense Marcos Miyashiro é um dos 12 mil condutores da tocha olimpíca

Redação TupaCity com informações da RadiAtiva

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