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A Caixa Econômica Federal anunciou que os novos contratos de financiamento imobiliário fechados a partir da próxima segunda-feira (13) terão carência de seis meses para o pagamento. Durante esse tempo, as pessoas físicas não precisarão pagar as parcelas. Em anúncio feito por meio de uma rede social, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que, para contratos imobiliários antigos de pessoas físicas, permanece o prazo de suspensão de até 3 meses para o pagamento das prestações. De acordo com ele, porém, esse prazo pode ser esticado caso a crise se agrave. "Há um compromisso nosso que, se houver uma crise mais forte, nós avaliaremos estender para quatro meses [o prazo de suspensão de pagamento>", declarou. Para ter direito, os clientes devem procurar o banco e solicitar a suspensão. A recomendação é para a utilização dos canais digitais, como banco pela internet, aplicativos para celulares, como o "Habitação CAIXA", além dos telefones 3004-1105 e 0800 726 0505. Para renegociação dos contratos, o cliente pode entrar em contato pelo telefone 0800 726 8068 . A Caixa também anunciou nesta quinta-feira a possibilidade de os clientes utilizarem a conta vinculada ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagamento de parte da prestação. Outras medidas para pessoas físicas anunciadas pela Caixa: - Clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso poderão optar pelo pagamento parcial da prestação do financiamento, por 90 dias; - Aos clientes que constroem com financiamento da Caixa (construção individual), será permitida a liberação antecipada de até duas parcelas, sem a vistoria; - Renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações; - Pausa de 90 dias no financiamento habitacional, para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra. Medidas para empresas A instituição financeira também anunciou ações para empresas, com validade também a partir da próxima segunda-feira (13). - Antecipação de até 20% dos recursos do Financiamento à Produção de empreendimentos para obras a iniciar; - Antecipação da liberação dos recursos correspondentes a até três meses, limitado a 10% do custo financiado, para obras em andamento e sem atrasos no cronograma; - Liberação de recursos de financiamento à produção não utilizados pela empresa nos meses anteriores, limitado a 10% do custo financiado; - Pausa no financiamento à produção de 90 dias, para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra; - Permitir o pagamento parcial da prestação do financiamento, por até 90 dias, para os clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso; - Inclusão ou prorrogação de carência por até 180 dias, para os projetos com obras concluídas e em fase de amortização; - Possibilidade de prorrogação do início das obras por até 180 dias; - Admitir a reformulação do cronograma de obra, nos casos de contingências na execução por questões decorrentes da pandemia.

G1

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