Duas pessoas imunizadas com vacina da Oxford/AstraZeneca tiveram alguma reação
05/02/2021 "Os registros mostram início de sintomas a partir de 10 a 12 horas da imunização e podem se estender por 24 horas"[/i], informou o secretário de Saúde de Tupã.
A Secretaria de Saúde de Tupã está imunizando a população com as vacinas aprovadas para uso pelo Ministério da Saúde. A primeira a chegar no município foi a Coronavac, desenvolvida pela empresa Sinovac e fabricada pelo Instituto Butantan. E desde o início desta semana, o imunizante criado pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford tem sido administrado nos integrantes do público-alvo da campanha nacional.
Das 1.130 doses da Oxford/ AstraZeneca recebidas pela Prefeitura de Tupã, 530 foram aplicadas. De acordo com o secretário de Saúde de Tupã, foram registrados dois casos de pacientes que manifestaram algum mal-estar."Situações parecidas ocorreram em cidades da região. Gostaríamos apenas de alertar a população mais jovem de que poderá ocorrer febre, dor no corpo, dor muscular, diarreia, e dor de cabeça intensa quando eles forem vacinados. Os registros mostram início de sintomas a partir de 10 a 12 horas da administração, e podem se estender por 24 horas", informou o médico.
Dr. Miguel ressalta ser uma reação considerada benéfica. Mas, é preciso procurar atendimento médico se houverem mudanças neurológicas, como formigamento, alterações de consciência, ou que sinalizem má circulação sanguínea.
A vacina carrega um antígeno que não causa infecção, mas que ativa o sistema imunológico. Os estudos de teste da AstraZeneca/Oxford registraram reações sistêmicas ou locais em 80% dos participantes, sendo menos frequente em pessoas com mais de 56 anos de idade.
A Coronavac também pode apresentar efeitos adversos, mas bem menos intensos e frequente. Até o momento, não houve comunicação de casos na região de Marília. No entanto, independentemente da vacina tomada, a população não pode deixar se cumprir os protocolos securitários.
Três variações da Sars-Cov2 foram identificadas ao redor do mundo, uma delas no Brasil. "A transmissibilidade, a agressividade e as taxas de internação por essas novas cepas são muito mais altas. Temos que ser conscientes e não dar abertura para o vírus", alertou dr. Miguel.