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O auxílio diesel , anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (21) com a promessa de beneficiar cerca de 750 mil caminhoneiros com bolsas de R$ 400, forma de compensar a forte alta do combustível, é visto como insuficiente e desagrada os caminhoneiros, que mantêm a greve prevista para 1º de novembro. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), "caminhoneiros não querem esmola, querem dignidade". No início da semana, a CNTTL já havia confirmado a greve dos caminhoneiros a partir de novembro, citando que a categoria foi "traída". Os líderes de associações de caminhoneiros entendem que o valor do auxílio diesel, R$ 400, não cobre nem metade dos gastos da classe. "Caminhoneiro não faz nada com R$ 400, com diesel na média de R$ 4,80. Os R$ 400 propostos pelo presidente não atendem as demandas dos caminhoneiros. Manteremos nossas demandas e greve em 1º de novembro", afirmou o organizador da paralisação de 2018, Wallace Landim, popularmente conhecido como Chorão. A proposta de auxílio para os caminhoneiros, anunciada por Bolsonaro nesta quinta - que não deu detalhes, apenas prometeu, em uma tentativa de acalmar os ânimos e conter a iminente paralisação - prevê bolsas de R$ 400 para cerca de 750 mil motoristas, de dezembro de 2021 até o final do ano seguinte. O valor, porém, é visto como insuficiente, e as lideranças da categoria garantem que a greve está mantida.

Portal IG - Brasil Econômico

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