O Aedes aegypti se reproduz o ano todo, mas é durante o verão que sua proliferação é ainda maior em razão das constantes chuvas e do calor, condições favoráveis ao mosquito.
Por isso é necessário redobrar os cuidados não só no quintal, onde muitas vezes são deixados expostos ao ar livre brinquedos e outros objetos que podem acumular água e se tornar criadouros do mosquito, mas também fazer vistorias dentro de casa, pois a ocorrência de depósitos de água parada pode passar despercebida, como o reservatório que fica atrás da geladeira e os sanitários da área de serviço.
Em Tupã, o número de casos de dengue aumentaram no mês de fevereiro. Em janeiro, foram 4 casos positivos e em fevereiro, 19 casos. Há ainda outros 7 casos suspeitos da doença, de acordo com Marco Antônio de Barros, chefe do Departamento de Entomologia e Endemias.
Em entrevista ao programa Jornal da Cidade, Marco Antônio afirmou que os trabalhos de nebulização seguem sendo realizados. A Prefeitura de Tupã convocou para esta terça-feira (8) uma coletiva de imprensa sobre o cenário da dengue em Tupã. O TupãCity fará a cobertura da coletiva.
Densidade Larvária
A Análise de Densidade Larvária (ADL), feita em todo início de ano para definir estratégias de prevenção e enfrentamento ao Aedes aegypti e controlar o aumento de casos de dengue em Tupã, apontou que o município está com níveis altos de infestação do mosquito.
A ação tem por objetivo contabilizar a quantidade de larvas do mosquito encontradas nos imóveis visitados. A partir do índice registrado, a administração define estratégias de prevenção e enfrentamento ao mosquito.
Segundo informações do Departamento, as equipes visitaram cerca de 1.200 imóveis entre os dias 17 e 18 de janeiro. Durante as visitas, os agentes vistoriam locais onde haviam larvas do mosquito.
Após o recolhimento dessas larvas, elas foram identificadas e contabilizadas para gerar o índice, que mede a quantidade de larvas encontradas. O índice é dividido em três escalas: de 0 a 1 é considerado baixo; de 1 a 4, médio; e acima de 4, alto.
De acordo com Marco Antônio de Barros, diretor do Departamento, o índice registrado na cidade em outubro de 2021 foi de 2,4. Já o índice medido em janeiro deste ano foi de 4,2.
Ainda de acordo com informações do Departamento, em 50 dos imóveis visitados foram encontrados 70 focos, sendo em sua maioria recipientes onde o próprio morador poderia tê-los eliminado.
Os bairros com maior índice foram: Vila Inglesa, Vila Marajoara e Parque Irajá. Com isso, após a medição do índice larvário, o trabalho dos agentes já está direcionado para estes bairros. Nas quintas e sextas-feiras, terá a aplicação do biolarvicida "espacial".
Redação TupãCity
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