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Na região de Marília, que inclui Tupã, durante janeiro deste ano, enquanto os preços das casas e apartamentos com um ou dois dormitórios se mantiveram estáveis, quando comparados com o mesmo período de 2016, os maiores valores médios de locações de residências e apartamentos, com três dormitórios, aumentaram cerca de 50%, passando de R$ 1.100,00 para R$ 1.700,00. As informações foram divulgadas em balanço do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), encaminhado ontem ao DIÁRIO. Segundo pesquisas, ainda não há desconto em Tupã, mesmo com os reflexos da crise econômica, que motivam a busca por um aluguel mais barato. Dados Segundo a média divulgada pelo Creci-SP, dos valores obtidos em janeiro de 2016 e janeiro de 2017 para venda e locação, na região de Marília, de imóveis com 3 dormitórios, os resultados foram: vendas de imóveis (casas e apartamentos), com 3 dormitórios, no centro, R$ 3.241,29 em 2016 contra R$ 3.785,71 em 2017 por metro quadrado. Ou seja, aumento de 17,77%. Já para locação, imóveis com 3 dormitórios, no centro, média de R$ 1.100,00 em 2016 contra R$ 1.700,00 em 2017, com aumento de 54,54%. Por isso, muitos estão deixando o conforto dos 3 quartos. Ainda conforme as pesquisas, tornaram-se frequentes os casos de famílias pequenas que moram em uma casa de três quartos e, ao perceberem que há muito espaço inutilizado, acabam decidindo recorrer a residências menores, favorecendo, desta forma, a redução de despesas. Casa x apartamento Considerando que o mercado locativo do município registra uma procura mais acentuada do que o segmento de vendas, imobiliárias apontam as residências térreas como o carro-chefe das locações, uma vez que os apartamentos apresentam como desvantagem o preço alto dos condomínios. Em cidades de grande porte, os apartamentos são mais buscados em virtude da segurança que fornecem, no entanto, este fator não é preponderante para a escolha de um imóvel em Tupã. Além disso, para alguns, as casas térreas têm dois aspectos a seu favor: a privacidade e a comodidade. O proprietário tem a possibilidade de colocar uma piscina no quintal ou fazer um churrasco em família. Quanto à localização, a área central continua sendo a mais visada, em razão da proximidade com o comércio, bancos e locais de serviço. No Estado No mês de janeiro, os donos de imóveis aumentaram em até 52,66% os descontos que costumam aplicar aos preços originais de venda, mas isso não foi suficiente para garantir um volume maior de negócios que o de dezembro no Estado de São Paulo. Pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado (Creci-SP) com 1.050 imobiliárias de 37 cidades constatou queda de 11,19% nas vendas, mesmo percentual registrado em janeiro do ano passado. Mesmo assim, imóveis em áreas nobres anteriormente anunciados a R$ 890 mil, puderam ser adquiridos por R$ 800 mil, pois o desconto médio praticado pelos proprietários foi de 10,03% nesse período. Esse percentual é 52,66% maior que os 6,57% oferecidos em dezembro. Em bairros de periferia, economizou mais de R$ 30 mil quem optou pelos imóveis de preço anunciado até R$ 330 mil. O desconto médio nesse caso aumentou 42,11% ao passar de 6,84% em dezembro para 9,72% em janeiro. Segundo gerentes de imobiliárias, foi um mês de oportunidades para quem teve condições de comprar casa ou apartamento, já que pôde pagar menos pelo imóvel desejado, enquanto que para os donos de imóveis que ajustaram o preço à realidade de mercado, representou um respiro de liquidez em meio à crise econômica que entrou no terceiro ano seguido. O Índice Crecisp, indicador que mede o comportamento mensal dos aluguéis novos e dos preços de imóveis usados nesse grupo de cidades, registrou queda de 9,48% em relação a dezembro. Os descontos maiores em janeiro beneficiaram compradores de imóveis situados tanto em bairros de áreas nobres quanto nas áreas centrais e nas regiões de periferia das cidades pesquisadas. Nos bairros centrais, o desconto médio foi de 9,4% em janeiro, ou 18,84% a mais que os 7,91% praticados em dezembro. Locação em alta A pesquisa do Creci-SP mostrou que o mercado de locação residencial comportou-se de forma diversa do mercado de venda de imóveis usados. Em janeiro, aumentou 22,45% o número de casas e apartamentos alugados em relação a dezembro. Foi o quinto ano seguido em que o mês de janeiro exibe resultado positivo. De acordo com as imobiliárias, janeiro é o tradicional mês das mudanças. Tradicionalmente, muitas famílias aproveitam as férias para se mudar de bairro ou cidade, e jovens aprovados em vestibulares alugam imóveis nas cidades onde vão estudar ou em localidades próximas, que costumam ter aluguel mais barato. Assim como aconteceu com o mercado de imóveis usados, o aumento dos descontos sobre os valores iniciais dos aluguéis contribuiu para o crescimento das locações no período, mas em nível muito menor. Em bairros de áreas nobres, o desconto médio foi de 11,41%, percentual 15,96% superior ao desconto médio de 9,84% apurado em dezembro. Nos bairros centrais, o desconto médio cresceu 15,24%, de 10,76% em dezembro para 12,4% em janeiro. Nos bairros de periferia, porém, o desconto médio em janeiro (10,88%) foi 6,13% inferior ao de dezembro (11,59%). Para as imobiliárias, a superação da crise, com a retomada do crescimento e a geração de empregos, favorece a indústria imobiliária como um todo, mas especialmente os imóveis novos, lançados na planta ou já prontos pois as pessoas têm mais renda e condições de comprá-los, além de mais crédito disponível.

Jornal Diário

Santa catarina

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