O Tiro de Guerra de Osvaldo Cruz emitiu uma nota de esclarecimento em resposta a um suposto disparo acidental de fuzil que teria ricocheteado e atingido uma residência no bairro Reserva Tupã.
Procurado pelo Portal TupãCity, o Subtenente Seiti, responsável pela instrução no Tiro de Guerra, afirmou que não houve tiro acidental para cima, tampouco negligência ou imprudência no exercício.
Segundo ele, “o treinamento seguiu todos os protocolos de segurança, e a munição utilizada no exercício era de calibre 7,62 mm”.
Em nota, o Tiro de Guerra destacou que a instituição segue todas as diretrizes e normas de segurança estabelecidas pelas autoridades militares, com procedimentos revisados regularmente para garantir a segurança nas instruções.
“O chefe da instrução passa por rigoroso processo de seleção e treinamento, assim como os atiradores, que recebem instruções preparatórias e práticas antes de participarem de exercícios com munição real”, diz a nota.
A instituição também se comprometeu a colaborar com quaisquer investigações e auditorias necessárias para esclarecer os fatos.
Investigação e reunião com moradores
O presidente do Clube de Tiro de Tupã, Eduardo Matias, informou que o caso está sendo investigado, com o apoio de imagens de câmeras de segurança instaladas no local, para verificar o que teria ocorrido.
Ele reiterou que o local tem todos os aparatos de segurança para funcionamento, como por exemplo para-balas.
Além disso, uma reunião foi convocada para a próxima segunda-feira, onde estarão presentes autoridades do Tiro de Guerra de Tupã e Osvaldo Cruz, bem como uma comissão de 10 moradores do bairro Reserva Tupã.
Segundo Eduardo Matias, "o intuito deste encontro é demonstrar a segurança do stand de tiro do clube, que possui autorização para funcionar, tanto da Polícia Civil, quanto Militar, além das demais autoridades competentes", afirmou.
“A ideia do encontro será também demonstrar todo o aparato de segurança e as regras seguidas pelo clube e seus associados durante os treinamentos”, frisou Eduardo.