A Polícia Militar registrou um caso de golpe do falso sequestro no último sábado (11), em Tupã. De acordo com as informações, a vítima teve um prejuízo de R$ 1.500. Segundo boletim de ocorrência, ela estava na residência quando recebeu uma ligação telefônica de um homem dizendo que havia sequestrado o seu filho.
Ele ameaçou matar o suposto filho da vítima e exigiu que ela realizasse três depósitos em contas diferentes, todas tendo uma mulher como titular. Não satisfeito, o golpista ainda obrigou a vítima a depositar mais dinheiro. Desesperada com as ameaças e como já não tinha mais dinheiro na residência, ela foi ao local de trabalho do filho, um supermercado na zona leste conseguir a quantia exigida pelo estelionatário.
Ao entrar em contanto com a filha do proprietário do mercado, a vítima foi informada que tudo não passava de um golpe. Ainda assim, ela só se acalmou e se convenceu que havia caído em golpe ao conseguir falar com o filho.
Golpe
Apesar das inúmeras campanhas de orientação e prevenção contra o golpe do falso sequestro, muitos casos, felizmente a maioria frustrados, continuam sendo registrados na cidade e região. O golpe se baseia em deixar a vítima abalada emocionalmente para que seja extorquida.
Geralmente marginal aplica o golpe ligando aleatoriamente para um número de telefone e afirmando que teria alguém da família, geralmente filha ou filho. Para dar mais dramaticidade e convencer a vítima do crime, os golpistas geralmente colocam alguém chorando e pedindo socorro.
Aproveitando do estado emocional da vítima, o criminoso consegue obter informações pessoais da vítima e da família. Usando essas informações, o golpista consegue dar maior veracidade ao golpe e passa a intensificar as ameaças contra a vida do suposto sequestrado.
O golpista também pressiona a vítima a não desligar o telefone até que receba o dinheiro, evitando assim que ela possa refletir melhor sobre a situação ou que entre em contato com o suposto sequestrado o que ajudaria a desmascarar o golpe.
Segundo a polícia, várias dicas podem ajudar a evitar esse golpe. Em primeiro lugar, apesar da pressão psicológica que irá receber, a vítima deve procurar manter a calma. A vítima também deve evitar falar o nome do suposto sequestrado e pedir informações que confirmem se há realmente alguém feito de refém.
Assim que receber a ligação a vítima deve procurar entrar em contato com a pessoa que o criminoso alega ter sequestrado o mais rápido possível. Se não conseguir contatar o suposto refém, a vítima deve perguntar algo que apenas aquela pessoa saberia responder, como por exemplo o nome de um avô, do melhor amigo, nome do cachorro, entre outros. A vítima também deve sempre registrar a ocorrência, pois somente assim a polícia poderá tentar identificar o autor da ligação para poder responsabilizá-lo.
Redação Folha do Povo
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