Tupã encerra 1º turno sem imprevistos; quase 30% dos eleitores faltaram

A movimentação de eleitores foi tranquila nos postos de votação que receberam as urnas eletrônicas, durante o pleito eleitoral do primeiro turno, que aconteceu neste domingo (07), em todo país. Até mesmo os eleitores, mesários e fiscais, acostumados em participar do pleito eleitoral, estranharam a baixa movimentação de eleitores. Os principais comentários nas escolas eram de um possível aumento nas abstenções, devido o descrédito que muitos adquiriram ao longo dos anos com a política. Conforme dados do site do TSE – Tribunal Superior Eleitoral, dos 50.722 eleitores, foram registradas 13.652 abstenções, o que representa quase 27% do total de eleitores. Apesar do alto número de abstenções, 37.070 eleitores votaram em Tupã neste domingo. Isso porquê muitos ainda acreditam que a única forma de mudar o atual cenário político do Brasil é por meio do voto. O biomédico Lucas Washington Silva de Souza, de 23 anos, destacou que a polarização dos partidos políticos é um dos fatores que prejudica o cenário eleitoral. "O que importa é que temos o direito do voto, para que a democracia prevaleça no País. Temos que votar com consciência para que nosso Brasil possa melhorar. Nossos políticos precisam de mais honestidade e sinceridade. Vamos ver se conseguimos renovar esse cenário”, afirmou.

Mudança O funcionário público Lucas Nunes Siqueira, de 30 anos, disse que a maioria dos eleitores demonstra sentimento de mudança na política do País. "Espero que a mudança realmente aconteça, porque é necessário voltar a ordem e o progresso na nação”, ressaltou. Para Siqueira, a economia é um dos principais fatores que precisam melhorar no País. "Está tudo exorbitante. Melhorando isso, melhora para todo mundo”, acentuou. "Com as altas taxas de impostos, os empresários não conseguem contratar novos empregados. Com os impostos baixando, aumenta o índice de emprego”, acrescentou. Facultativo Mesmo sem ter a obrigação de votar, o aposentado Osmar Antônio Capiotto, de 72 anos, disse que, enquanto puder, irá exercer sua cidadania, por meio do voto. "Temos que mudar a situação do País, que se encontra à beira de uma catástrofe. Por isso, eu e minha esposa, de 70 anos, viemos votar. Enquanto puder decidir algo em nossa vida, vamos votar”, afirmou. Capiotto, que vota desde os 18 anos de idade, disse que nunca viu o País chegar em uma situação como a atual. "Vamos ver se conseguimos mudar essa estrutura através de outra cabeça (representante)”, afirmou. "Se acontecer de não mudar, existem leis onde conseguimos tirar quem colocamos, como já aconteceu com os dois impeachments", completou. Confira como ficou a votação para presidente e governador na cidade.

Redação Diário de Tupã