HUM TUPÃ

* Roberto Kawasaki Em tempos de pandemia do Covid-19, cujas consequências já são substanciais à humanidade, há ainda alguns que se negam a se submeter às evidências científicas e econômicas, a começar pelo Presidente Bolsonaro, e pautar seu comportamento em consonância com a preservação da vida. O que, aliás, contradiz elementarmente, quaisquer espécimes de seres vivos que minimamente procuram sobreviver nesse mundo tão competitivo e desigual. Como economista, me submeto às prioridades sanitárias em relação às cruciais questões econômicas, haja vista que se não houver seres humanos vivos, não teremos produtores e nem consumidores. Portanto, todos devem se curvar às orientações médicas, pois são os profissionais devidamente capacitados e competentes à lidar com a saúde humana, principalmente os médicos especialistas em epidemiologia e infectologia. Não é possível ouvir curiosos e apressados, estudiosos de fake news nas redes sociais, ousados em expressar afirmações descabidas e desconexas à Ciência e aos profissionais da Saúde. Dar ouvidos a profissionais graduados em redes sociais é permitir que pessoas inocentes se infectem e estejam à mercê do risco de morte, haja vista que ainda não há vacina, tampouco procedimentos médicos seguros e infalíveis. A crise é monumental, mesmo porque milhões de pessoas abriram mão de ganhar muito dinheiro em respeito à vida e preservação da saúde humana. Digo isto, ao afirmar que somente o setor esportivo perdeu e perde muito dinheiro, como o futebol profissional, basquete, vôlei, automobilismo, tênis, beisebol, e até mesmo os Jogos Olímpicos do Japão, foi primeira vez na História, adiados. Logo, é facilmente perceptível que a pandemia é muito séria. Ninguém, absolutamente ninguém, gosta e perderia tanto dinheiro, se a questão da saúde não fosse mais importante. Isto para não dizer do show business, das atividades econômicas que foram terrivelmente paralisadas. De outro lado, fico observando instituições e profissionais reconhecidos em macroeconomia, fazerem previsões sobre as quedas nos dados econômicos. O tamanho da crise é impossível de se metrificar neste momento, tendo em vista que também é pouco provável qualificar o tamanho e prazo do isolamento e confinamento a que estamos todos submetidos. Assim sendo, o quadro de prejuízos econômicos, sociais, humanos, não são quantificáveis neste momento. Num mundo globalizado mais ainda. É aguardar pacientemente.

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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