Santa catarina

Nosso lar é limitado territorialmente e ainda teimosamente equilibrado: o planeta Terra, cuja sobrevivência cada vez mais é problemática, sofre desde os remotos tempos com a utilização, por nós humanos, desenfreada de seus recursos naturais extraordinários. Será que ainda temos tempo de reverter o processo de exaustão e desmoronamento do nosso planeta tão judiado?

Todos hão de convir que a história da humanidade coincide com a utilização cada vez maior dos recursos naturais de forma descontrolada e puramente extrativa. O grande problema é que a cada dia somos mais seres humanos a consumir os bens disponíveis do nosso planeta, que como expressamos, são muito limitados. Esse preâmbulo se faz necessário para contextualizar a COP 30. Evento por si só fundamental para criar consciência e, principalmente, ações efetivas para conter os avanços dramáticos dos eventos climáticos que afetam a todos, sem distinção, e cada vez mais frequentes e incontroláveis.

Afinal, com o advento das revoluções industriais em séculos passados, que continuam a ocorrer em menores espaços de tempo, com o uso dos recursos naturais mais intensos, nosso planeta demonstra que está agonizando: chuvas torrenciais, enchentes mais incontroláveis, secas mais prolongadas, calor cada vez maior, frios com temperaturas mais baixas, ciclones mais vigorosas e constantes, enfim, os exemplos que são naturais e assustadores em todo o mundo, nos faz refletir e torcer para que nossas autoridades sejam mais responsáveis e conscientes.

É certo que as Conferências das Nações Unidas sobre mudanças climáticas não tem a magia de romper com o uso desenfreado e incontrolável dos recursos naturais do planeta Terra. Contudo, nessas Conferências que se realizam periodicamente pelas mais diferentes localidades do mundo, permitem sonhar e clamar que a humanidade saiba tomar medidas consequentes e responsáveis e possam criar condições críveis para a sobrevivência da humanidade pelos séculos que virão. Ainda que é muito comum nessas conferências, estabelecer metas e objetivos que nunca são cumpridos. Mas que podem elevar o padrão de consciência da humanidade quanto ao papel de se preservar o clima e criar condições de sustentabilidade da vida na Terra. Ou será que alguém em sã inteligência, acredita, como alguns multimilionários pelo mundo afora, em buscar novo lar pelo espaço sideral e concretizar uma mudança de lar ? Por enquanto, temos, sem a menor sombras de dúvidas, um único lar: a Terra. Ponto final.

Por outro lado, é preciso que nossas autoridades sejam honestas e busquem, cada qual em seu papel, ações claras e efetivas para que se possa frear as terríveis mudanças climáticas.

Podemos, cada qual em seu ambiente familiar, de trabalho, social e amizades, agir com responsabilidade e auxiliar na preservação da espécie humana. Cada ser humano agindo dentro da legalidade, a favor da sustentabilidade climática, o mundo pode sobreviver mais um pouco e colher melhorias nas condições climáticas.

Educar os mais jovens, responsabilizar e punir rigorosamente aqueles que agem deliberadamente em acelerar as mudanças climáticas e, por fim, a todos, solicitar ações que sejam a favor da vida.

Roberto Kawasaki é economista pela FEA-USP, Professor da FACCAT, Delegado do Conselho Regional de Economia – SP, colunista da Rádio Cidade, Tupacity e Diário.

HUM

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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