* Roberto Kawasaki
A vida precisa continuar, a despeito das terríveis mazelas trazidas pelo Covid-19. E principalmente devido à pandemia, medidas inadiáveis necessitam ser implementadas a fim de que a Economia Brasileira cresça e dê condições melhores aos brasileiros e brasileiras. Da forma como está, dias piores virão indubitavelmente. De um lado porque os governos estão falidos e de outro lado, o setor privado descapitalizado e incapacitado de realizar investimentos produtivos para promover a contratação de pessoas e produzir mercadorias e serviços.
Ou seja, com a população carente e profundamente necessitada de bens e serviços, sejam eles públicos e privados, e
com crescimento vegetativo, o produto per capita será cada vez menor, e o Brasil caminharia no rumo da Venezuela. Não é evidentemente, o que todos querem, embora há alguns com boas intenções teóricas de ver o Brasil progredir e, quando tiveram oportunidades de implementar suas políticas, fracassaram retumbantemente.
Fracassaram por implementar políticas públicas pré-queda do Muro de Berlim, identificadas com a Economia planificada
da antiga URSS e por pautar ações governamentais voltadas à corrupção. Tiveram suas chances e a jogaram fora. Agora acabou.
Urge o Brasil colocar na pauta do Congresso Nacional, reformas que concebam alocar a Economia Brasileira no plano competitivo do mundo pós-pandemia. Nos dias de hoje, sequer o Brasil estava preparado para produzir respiradores mecânicos, aliás, sem as mínimas condições de produzir máscaras, luvas, aventais hospitalares. Importávamos tudo da China. Fruto da desindustrialização competente implementada pelos governantes que vieram após o último grande governo de Ernesto Geisel.
Talvez ainda dê tempo do Brasil se reinserir no competitivo mercado internacional da Indústria 4.0 e vislumbrar a Sociedade 5.0. Mas para isso, é fundamental realizar num curtíssimo prazo, a reforma tributária, para contextualizar o setor público no século XXI e criar condições adequadas de infraestrutura econômica e social do Brasil que parou em 15 de Março de 1979. Simplesmente estamos atrasados 41 anos. Tempo de colocar o Brasil no patamar de país medíocre.
Reforma Tributária já.
Roberto Kawasaki é economista pela FEA-USP, Professor dos cursos de Administração,
Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda
e Engenharia de Produção da FACCAT e articulista do Tupacity.
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