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* Roberto Kawasaki

Vive-se neste momento da vida nacional, circunstâncias cruciais que definirão o futuro do Brasil conquanto nação protagonista no cenário internacional. Nestas últimas décadas, tenho insistido excessivamente nesta tecla, o Brasil, em função de governantes medíocres e despreparados, perdeu o norte de país de vanguarda no front global. Tanto é verdade que a desindustrialização, fato insofismável perante dados oficiais nacionais e internacionais, é sintoma transparente da perda de importância absoluta e relativa do Brasil, como depositário de investimentos produtivos estratégicos de países desenvolvidos. Outros sintomas ratificam essa verdade: o Brasil deseja ser membro do Conselho de Segurança da ONU e da OCDE, em dois governos ideologicamente opostos, casos do PT e Bolsonaro, e não consegue. Houve um momento particularmente fantástico, que foi no primeiro governo de Lula, mas que o PT e seu líder direcionaram para cenários inadequados e inoportunos: o Brasil preferiu atrair o apoio internacional para trazer os Jogos Olímpicos em 2012 e a Copa do Mundo de Futebol em 2014. Contudo, logo depois vieram o Mensalão, Petrolão e Dilma. Resultado: Lula e o PT jogaram no lixo, a raríssima oportunidade de fazer do Brasil uma verdadeira nação desenvolvida. Agora, estamos recolhendo os cacos dessa hecatombe. Desde 2013, não é por acaso que o Governo Dilma e as manifestações populares de Abril que sacodiram o país, que o Brasil está atolado e não consegue sair do lugar. Neste cenário dramático, depois do maior desvio de dinheiro público e corrupção da História Brasileira, que há ainda, aqueles que insistem em achar que o Brasil não necessita de amplas reformas que possam trazer um mínimo de transparência, de estabilidade política, segurança jurídica, responsabilidade fiscal, perspectivas de rentabilidade para investimentos produtivos internacionais. Depois da reforma Previdenciária, que acabou por não ser aquela necessária e esperada, pois uma outra deverá ser feita, queiram ou não, há que se fazer uma ampla reforma tributária e da administração pública, para reduzir o custo Brasil e fazer do produto brasileiro competitivo internacionalmente, e permitir que sonhos possam ser realizados pelas novas gerações de brasileiros. Caso contrário, a reindustrialização não será realizada e a absorção de milhões de desempregados não ocorrerão. A não ser que milagres ocorram. Aliás, muitos milagres. É bom rezar.

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