unidade de hidratação

* Roberto Kawasaki As aparências enganam. Algumas pessoas me perguntam se não estou vendo o Governo Bolsonaro de forma equivocada, ao expressar que seu poder se foi. Parece que ao se desfazer de seu Ministro da Saúde, Henrique Mandetta e criar as condições que levaram à saída do Ministro da Justiça, Sérgio Moro, exprime a minha modesta opinião de que Bolsonaro havia finalizado seu projeto de governo. Continuo reiterando a mesma convicção. Senão vejamos. O Ministério da Saúde continua com um comandante interino, um General de Exército. Este fato demonstra cabalmente o quanto ele é tutelado pelos militares. Aliás, após a prisão de Fabrício Queiroz, operador financeiro da família Bolsonaro, o Presidente ficou totalmente amarrado ao Poder Militar. Inclusive, sua mudança de comportamento se deve às recomendações militares. Com isso, o país não assistiu mais as afirmações estapafúrdias, senão grosseiras e criminosas, que Bolsonaro vinha trazendo desde o início de seu Governo. Com isso, sua popularidade melhorou. Obviamente que melhorou porque o Auxílio Emergencial veio socorrer milhões de brasileiros, e estes, como no período petista, quando foram aquinhoados com as Bolsas Famílias, também davam popularidade à Lula e Dilma. No entanto, o tempo mostrou que a popularidade vinda de segmentos dependentes de Bolsa Família se mostraram instáveis e temporários. Por outro lado, o problema maior de Bolsonaro é outro. Como disse anteriormente, dois pilares davam sustentação ao Presidente, os Ministros Sérgio Moro e Paulo Guedes. Moro se foi e com ele, a bandeira anticorrupção que muito ajudou a eleger Bolsonaro. E agora, Paulo Guedes está dando adeus. Seja porque sua equipe homogênea e decantada pela Economia Brasileira, está debandando do governo e Bolsonaro abandona os ideais liberais. O segundo pilar está esfarelando... De outro modo, Bolsonaro está entusiasmado com a repentina recuperação de popularidade, e quer elevar os gastos públicos com Auxílio Emergencial e realizar obras públicas para atender o Centrão. Bolsonaro caminha para ser como Dilma: cometer vários crimes fiscais e ser defenestrado do poder. O despreparo de Bolsonaro é gritante.

Santa catarina

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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