Paineira Tupã

*Victor B. Neves Primeiramente, eu gostaria de começar tocando no assunto, que muitas pessoas esquecem ou não sabem, até porque as informações não chegam a todos os lugares assim, com tanta facilidade. Mas o termo "meio de comunicação para pessoas com necessidades especiais”, já caiu em desuso, na verdade, não é mais utilizado, desde o dia 3 de novembro de 2010. Então, o termo certo a ser utilizado é "meio de comunicação para pessoas com deficiência”. Aos falarmos em meios de comunicação para pessoas com deficiência, automaticamente nos vem a mente, as linguagens sempre destacadas em primeiro lugar. Como libras, Braile. Mas hoje, não estou aqui, para falar apenas disso, claro, é obvio, que temos que dar enorme destaque e ênfase para essas formas de linguagem e de comunicação com pessoas com deficiência. Como por exemplo. Libras é a segunda língua oficial do Brasil. Quanto ao Braile, o Brasil o conhece desde 1854, e foi o primeiro da América Latina a adotar o sistema. Porém, de maneira alguma, podemos ignorar que um nos maiores meios de comunicação são pelas plataformas digitais, em aparelhos eletrônicos. Há aparelhos com modos de uso, que auxiliam muito, para deficientes visuais. E também, podemos nos atentar as legendas em vídeos, fotos ou quaisquer coisas que forem publicadas, para também ser de fácil acesso, para deficientes auditivos. Contudo, não podemos esquecer, que não apenas essas duas formas, são formas de comunicação. O amor, o afeto, o carinho, a empatia, não só a empatia de se colocar no lugar do outro, pois o lugar do outro, não nos cabe, a vivencia dele não nos cabe. Jamais saberemos realmente como se sentem e o que trazem por traz de cada marca. Por traz de si. Mas também, não menos importante, a arte. A arte também, além de todas essas coisas que citei, é um meio de comunicação fundamental, para qualquer pessoa, para qualquer inclusão social, principalmente para pessoas com deficiência. A arte está em todos os lugares, e não há uma forma melhor de nos comunicarmos, seja com quem for, do que através da arte. Não há nada mais subjetivo, do que a arte, não há uma forma melhor, como gosto de brincar as vezes, de estamparmos a nossa alma, no rosto das pessoas, do que através da arte. E através dela, temos a oportunidade de vermos as pessoas, não apenas como vemos, mas como elas realmente são. Afinal, somos feitos de pura arte! Então, de nada adianta estarmos aqui, falando sobre os meios de comunicação para pessoas com deficiência, para que aja uma inclusão social, se nós mesmos não estivermos abertos a nos desconstruirmos para isso. Portando, eu gostaria de fechar com alguns questionamentos... Mesmo que o máximo possível que tocamos nesse assunto ou quaisquer outros que sejam, sempre serão de extremo valor, mas de que vale se de alguma forma permanece apenas nisso? Do que adianta compreendermos os meios de comunicação de pessoas com deficiência se não damos o devido espaço? Sua cidade da esse espaço? As empresas? A sociedade? Vale a reflexão... Não é apenas questão de se comunicarem, mas sim de se sentirem livres, pertencente a algo e poderem se expressarem também livremente, como, quando e onde quiserem!

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Victor Breno Neves

Victor B. Neves - Psicólogo: CRP: 06/202727. Pós-graduando em Clínica Psicanalítica. Escritor, compositor e articulista do TupaCity.com

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