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* Roberto Kawasaki No último domingo, dia 15 de Novembro, da Proclamação da República e de Eleições Municipais, tivemos um novo quadro político trazido pelo povo brasileiro, ainda que em algumas localidades estejam previstas eleições em segundo turno, que deve ser analisado com moderação e critérios. Certamente que a leitura política de 2020, deve ser feita levando-se em consideração a pandemia da Covid-19, os resultados da Eleição de 2018, bem como as avaliações da população face o desempenho dos Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereadores. Se as eleições de 2018 foram consequência das eleições de 2016, não resta a menor dúvida. Em 2018, o sentimento geral era a posição contrária ao PT, com isso as ideologias mais conservadoras assumiram protagonismo, haja vista a eleição de Bolsonaro. Entretanto, Bolsonaro tem sido um desastre político, de confronto, de desavenças, de rupturas e não de moderação, de conversas, de acordos, fundamentais para a governabilidade. Nos EUA, como tive oportunidade de expressar, a eleição de Biden, já fora um aviso eloquente. O povo é implacável. Foi com Trump e nesta eleição de domingo, foi com Bolsonaro. E o PT continua sofrendo derrotas. Ou seja, os extremos políticos foram amplamente derrotados. As posições mais moderadas, de busca de consensos e soluções, foram vitoriosas. Quanto aos Prefeitos e Vereadores, se estes souberam conduzir com competência, a gestão da pandemia da Covid-19, controlar a epidemia da dengue, manter um excelente relacionamento com o outro Poder, ter representatividade política em São Paulo e Brasília, buscado recursos financeiros para financiar um mínimo de obras e serviços públicos, obtiveram sucesso nos seus pleitos municipais. Uma leitura política dos resultados eleitorais de 2018 é fundamental: os vencedores eleitorais de 2018, com Bolsonaro e Dória, obtiveram um ganho de campo político para alçar objetivos maiores em 2020. Quem não foi protagonista nas eleições de 2018, não poderia ser protagonista em 2020. Quem não conseguiu eleger Deputados Federais e Estaduais que obtiveram votos decisivos nas municipalidades, e portanto, assumiram compromissos para as eleições de 2020, não poderia imaginar vitórias nas eleições de domingo último. Isso é muito claro e simples. E estas eleições de 2020 servirão de base para as eleições de 2022. Quem perdeu eleições neste ano, deve ficar atento e mudar suas condutas. Por outro lado, quem ganhou as eleições em 2020, ganha também um espaço que, se for competentemente administrado, sai na frente para as eleições de 2022. Vejam, por exemplo, Bolsonaro. De grande vitorioso em 2018 a grande derrotado em 2020. A verdade é que o povo está de olho. 2020 mostrou que o Lula e Bolsonaro são os grande perdedores. Quem serão os vitoriosos em 2022?

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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