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Depois das tragédias criminosas cometidas pela ex-Presidente Dilma na gestão da Petrobrás, que quase a levaram ao colapso irrecuperável, o ex-Presidente Temer soube conduzir uma gestão profissional à maior empresa brasileira. De fato, a melhoria econômica da Petrobrás foi notória ao longo dos últimos 4 anos, seja observando o valor de mercado, o preço das ações ordinárias e preferenciais, as demonstrações contábeis, o endividamento, a liquidez e a rentabilidade. Entretanto, o Presidente Bolsonaro querendo agradar sua base de caminhoneiros, interviu no comando da Petrobrás, destituindo o competente economista Roberto Castelo Branco e colocando no seu lugar, o Gen. Joaquim Luna e Silva. Mais uma vez, substitui um técnico por um militar... Na anterior, no Ministério da Saúde, tirou o médico Luiz Henrique Mandetta e colocou o General Eduardo Pazuelo, da área da Intendência, especialidade em logística..., cujo resultado é desastroso. Claro, tirar um especialista e por no lugar um não especialista. O Presidente Bolsonaro não entende que há nos tempos de hoje, o que se convenciona chamar de Governança Corporativa, mesmo em empresas de Economia Mista de controle governamental. Os investidores-acionistas querem que seu patrimônio seja gerido com competência e seriedade, sem ingerências políticas e interesses eleitorais. A extraordinária recuperação que a Petrobrás obteve, com gestão profissional, está desaparecendo a olhos vistos. Bolsonaro está perdendo apoio na classe empresarial. O poder do Mercado, em tempos de transparência, através de Tecnologia da Informação, é muito superior a qualquer tentativa de interferência política demagógica e populista. Como Dilma, Bolsonaro caminha ao abismo. Depois de se postar contrariamente ao combate à corrupção, uma de suas bandeiras eleitorais, rompe com a plataforma política do liberalismo econômico, outra de sua bandeira. Bolsonaro oscila entre a intervenção populista/demagógica e um Estado mais profissional. Não sabe administrar o setor público com competência. Veja, por exemplo, a gestão da pandemia. Substitui o profissional médico pelo militar. A favor do retorno das atividades econômicas, contra o isolamento social, pela abertura econômica, não providenciou a aquisição de vacinas, caminho natural à volta mais rápida à normalidade... Depois de colocar contra a política tradicional do Centrão, e se eleger com esta bandeira, se joga nos seus braços. Hoje, Bolsonaro é refém do Centrão, dos militares e dos seguidores do "filósofo" Olavo de Carvalho. Realmente seu governo acabou.

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Roberto Kawasaki

Roberto Kawasaki é economista pela FEAUSP, Professor dos cursos de Administração, Sistemas de Informação, Arquitetura e Urbanismo, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Engenharia de Produção da FACCAT, articulista do Jornal Diário e do TupaCity.com

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