No meu artigo anterior, a palavra chave foi governabilidade. De fato, é crucial que haja diálogo, entendimento, não apenas no plano pessoal, familiar, social, sobretudo político. O confronto qualquer que seja ele, é desastroso para conquistar melhorias e progresso. Basta que se olhe com desapego a História da Humanidade, ao longo de milhares de anos. Somente a boa conversa conduz a resultados satisfatórios.
Causa espanto o Presidente Bolsonaro buscar a todo instante, o confronto. Não objetiva o consenso, que se conquista com muita moderação e respeito. Todos nós sabemos das limitações intelectuais do Presidente Bolsonaro, mesmo assim, ele sabe do isolamento em que se encontra, desde as eleições de 2020. Oportunidade em que foi fragorosamente derrotado em todo o país. Portanto, o que ele pretende ? Se a imensa maioria da população condena seu comportamento belicoso ? Suas ações visam tão somente as eleições do ano que vem. Quer desta forma, manter seu grupo coeso, entretanto é minoria no Brasil. Ele sabe que perde as eleições em 2022, pois a conjuntura é completamente desfavorável à continuidade de governo. Ele traça seu plano com base na ruptura institucional. Mais uma vez aqui ele perde também.
Para quem estuda o comportamento militar brasileiro sabe que suas ações políticas, embora imprevistas no Regime Disciplinar Militar, são executadas quando houver desejo da maioria da população. Neste caso, não há absolutamente. Se houvesse, ele não seria o escolhido para liderar o levante, seria o Vice-Presidente Mourão. Um General, não um Capitão, que tem demonstrado ao longo de sua vida militar e política, total desapreço aos dois pilares dos princípios militares: Disciplina e Hierarquia. Diferente do General Mourão...
Tudo isso para dizer que a Economia Política, necessita de amparo político para executar a Economia de um país. Dessa forma, poderia executar com competência, a Política Econômica coerente e absolutamente imprescindível, exigência governamental federal que inexiste.
Não há nenhuma Política Econômica, tampouco liberal. O Ministério da Economia fica tentando, com insucesso, manter os gastos dentro do teto, mas ele já estourou. Lamentavelmente.
Colunista
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